domingo, 26 de dezembro de 2010

All good things come to an end.


O que é bom sempre tem um final.

Não tem muito o que se discutir a respeito disso. As coisas acabam. Todas elas. As que duraram muito tempo, as que não duraram tanto tempo assim, as coisas que nem chegaram a começar.

Bem ou mal, qualquer dia desses a vida te tira o que ela te deu de bom. Eu não acreditava muito nesse lado do carma. Mas ai eu pensei que o carma é uma das coisas em que eu mais acredito. What goes around, comes around. Se uma coisa ruim te acontece, o universo te dá uma boa pra compensar. E se acontece alguma coisa boa, algo ruim deve acontecer. E esse é o equilibrio natural das coisas.

Infelizmente, é uma merda. Mas o que eu posso fazer? O que qualquer pessoa pode fazer? Acho que só continuar... mesmo que seja perdendo, e perdendo. O equilibrio existe. E a vida vai me recompensar, uma hora ou outra. Mesmo que não seja do jeito que eu estou esperando, afinal quase nunca as coisas são como a gente espera.

Continuar não é de todo ruim. Ainda há esperança, mesmo depois de tantas quedas. Ou pelo menos é nisso que eu to me segurando. Na esperança. De dias melhores? Não. Meus dias estão ótimos. Eu tenho esperança de pessoas melhores. De que nem todo o mundo está perdido, de que nem todas as decepções vão ser imperdoáveis.

E da mesma forma que coisas boas acabam, eu estou esperando a próxima coisa boa acontecer. E eu vou curtir cada segundo, cada gosto, cada cheiro, cada cor dela. Sabendo que ela também vai acabar, quando eu menos estiver esperando.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

Em 2010 eu...


- Tive preguiça, muita preguiça.
- Chorei. Uns 10 baldes de lágrimas pelo menos.
- Li poucos livros. E senti falta das minhas histórias pra dormir.
- Escrevi muito. O que me ajudou passar por esse shitty year.
- Saí menos do que gostaria de ter saído.
- Fiz amizades.
- Fiz inimizades.
- Fui no Interunesp. E a parte que eu lembro, foi simplesmente perfeita!
- Estudei. Cacete, como eu estudei.
- Dormi pouco. Meu sono de beleza é looongo...
- Dei trote, muito trote.
- Passei pelo segundo ano da faculdade.
- Briguei.
- Xinguei.
- Gritei.
- Bati.
- Me descontrolei.
- Errei. Não que eu me arrependa, mas é, assumo que errei.
- Aprendi com os erros. De novo, não me arrependo, mas tb não vou repetir né?
- Bebi.
- Fui brincar no orfanato.
- Me trocaram de lugar na sala pq eu estava supostamente 'colando'.
- Consegui manter meu peso.
- Aprendi o valor da fé.
- Aprendi o poder que as palavras tem.
- Uma professora me perseguiu pela primeira vez na minha vida.
- Re-defini a palavra amor.
- Fiz uma média de uma prova por semana (às vezes duas)
- Beijei...
- Conheci pessoas muito interessantes.
- Comprei uma passagem para os Estados Unidos.
- Perdi dois parentes muito próximos e queridos.
- Aprendi que a paz interna é o principal caminho pra felicidade.
- Vi que ainda tem guerra rolando aqui dentro de mim.

No geral, detestei 2010
Mas to sentindo um bom ano novo. #ufa.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Vadiagem...


Se tem uma coisa que eu sempre digo é que vadias estão por toda parte, é só olhar com atenção. E é sério isso.
Vadias vão desde aquela que roubou seu namorado até a moça da padaria que ficou com os 5 centavos de troco. Vadia é a substituição da palavra egoísmo. Mas quando você diz VADIA tem muito mais impacto e é mais legal. :)
E não só mulheres. Outro dia eu estava conversando - entenda fofocando - com umas amigas e o papo era o seguinte:
- Ele sai escondido dela sempre e chifra sempre que tem oportunidade.
Minha amiga virou e disse:
- Nossa, que vadia.
Se referindo ao menino! Achei aquilo um máximo! E mais uma prova de que as vadias são meramente egoístas.
As vezes eu acho que todo mundo é um pouco vadia. Todo mundo tem aquele ladinho egoísta de querer tirar vantagem das coisas usando a inteligência, o papo, o corpo, whatever.
Claro que certas coisas necessitam de uma atenção especial para serem conquistadas, mas a vadiagem acontece quando o desejo é de alguma coisa ou fútil, ou muito errada.
Admito que já cometi alguns atos de vadiagem - que não vou contar - e que não me arrependo deles porque de uma forma ou de outra, me trouxeram vantagem sobre alguma coisa.
E é por isso que tem tanta vadia louca solta por ai. Porque a vantagem existe. O objetivo é alcançado. E as vadiagens continuam se repetindo.
E se tem alguma coisa que é fato é que: quando uma vadia se dá bem, alguém necessariamente sai perdendo alguma coisa.

Sem mais.
Bjos!


Obs: na foto, a vadia-mor Geisy Arruda, que está ganhando a vida com a vadiagem, depois de armar barraco porque alguém tinha chamado ela de vadia. #vaientender.

sexta-feira, 26 de novembro de 2010

Pretérito perfeito.

Parou e olhou. Reconheceu, tremeu.
Hesitou, acenou.
Olhou pra frente, continuou andando.
Lembrou...
Doeu...
Deu uma última olhadinha nostálgica pra trás, pro passado que andava na direção oposta, mais uma vez.

domingo, 21 de novembro de 2010

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Como NÃO se comportar na faculdade


As pessoas te julgam. FATO. Mesmo que não expressem verbalmente, ou de qualquer outra forma que seja. As pessoas tem vergonha alheia de você. Fato, se você dá motivos pra isso. Portanto, aí vai um mini manual de sobrevivência, com alguns dos NOT TO DO da vida universitária.
1- Não trazer experiências pessoais para a sala de aula.
"Aconteceu parecido comigo, professor, e ai.... " Blá, blá, blá... ninguem mais tá te ouvindo.
2- Não trazer dúvidas familiares para sala de aula.
"A irmã da minha tia avó de consideração fez isso, e ai" #roncos.
3- Não reclamar das coisas, quando você é totalmente fora do mundo.
"Por que ninguem me avisou da festa? Eu queria ter ido poxa."
"Tem um cartaz pregado no mural da sala faz um mês."
4- Não utilizar suas poderosas habilidades de discurso em momentos que simplesmente não cabem.
5- Se você acha alguma coisa, opte por ficar quieto. Não fala nada!
É mentira que todas as dúvidas são válidas. E que os comentários acrescentam a aula.
6- Seja simpático, mas não tente ser melhor amigo de todos. É impossivel.
7- Quando for fazer algo errado, FAÇA DIREITO. Não deixe ninguem descobrir.
8- Não prejudique seus colegas de sala. Todo mundo já passou no vestibular, ninguém tá competindo por mais nada
9- Não puxe saco de professor. É um jeito ridículo de querer tirar vantagem das coisas.
10- Não faça drama em público. Não vai mudar nada na sua vida, a não ser que fazer as pessoas sentirem vergonha de você conte pra alguma coisa.

Utilidade pública, a gente vê por aqui.
Beijos!!!

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Da série: Coisas que me irritam - Sobrecarga


Eu acho que já falei isso antes, mas não costumo arcar com mais responsabilidades do que as que eu sei que consigo lidar. Isso é um princípio que eu tenho desde sempre, tanto é que não costumo me arriscar demais. Prefiro fazer meia coisa bem feita do que mil de qualquer jeito. De fato, não tenho dificuldades em fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas acredito que vim como ser humano pra esse planeta, então eu também tenho limites.
Não, eu não fugi dos meus princípios. Sei que conseguiria fazer tudo o que tenho pra fazer, se não tivessem mudado minha vida de tal forma que simplesmente... fodeu! De repente, o tempo ficou infinitamente mais curto, ou melhor, quase inexistente. E mandaram eu me virar.
Ok, eu estou tentando. A agenda tá certinha ainda. Só que a sobrecarga e o medo de não conseguir fazer tudo vai me dando um desespero, aí eu começo a pensar nas consequencias. E se por acaso eu deixar um dos afazeres de lado? Qualquer um deles me detonaria. De verdade!
São 3 da madrugada, eu estava tentando estudar. Mas aí percebi que tinha lido o mesmo parágrafo pelo menos umas 10 vezes. O que não poderia acontecer, porque meu tempo tá cada vez menor.
Mas o que eu vou fazer? Insistir? Não vai adiantar. Vim escrever. E depois vou dormir. Uma cabeça cansada é tão útil como... como nada. É definitivamente inútil.
Eu sei que vai dar tudo certo. Mandaram eu me virar? Eu vou me virar, fazer o que... Mas o caminho até lá tá me irritando. E o fato de eu estar pagando pelo erro de outra pessoa... melhor nem entrar nesse assunto.


Desabafei.
Beijos.

domingo, 7 de novembro de 2010

Cloud - o que há de melhor nesse blog!

Era pra ter saído bem maior, mas mesmo assim eu achei super legal.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Um ano como esse pede um poema exatamente como esse...
Andar com fé

Andar com fé é
saber que cada dia é um recomeço,
é ter certeza que os milagres acontecem
e que os sonhos podem se realizar.
Andar com fé
é saber que temos asas invisíveis,
é fazer pedidos a estrelas cadentes
e abrir as mãos para o céu.
Andar com fé
é olhar sem temor
as portas do desconhecido,
ter a inocência dos olhos da criança,
a lealdade do cão,
a beleza da mão estendida para dar e receber.
Andar com fé
é usar a força e a coragem
que habitam dentro de nós
quando tudo parece acabado.
Andar com fé
é saber que temos tudo a nosso favor,
é compartilhar as bênçãos multiplicadas,
é saber que sempre seremos surpreendidos
com presentes do Universo,
é a certeza que o melhor sempre acontece
e que tudo aquilo que almejamos
está totalmente ao nosso alcance.
"No fim tudo dá certo. Se ainda não deu certo, é porque não chegou ao fim."

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Cura-Dores


Pra quem não sabe, tem um grupo lindo de 30 pessoas na UNIARA que pode dizer que é responsável por fazer o mundo um lugar um pouco melhor.

Me mato de orgulho ao dizer que sou uma dessas 30 pessoas.

A Liga Acadêmica de Humanização Medicina Uniara (LAHMU) tem como objetivo resgatar a essência da medicina, e tentar complementar o tratamento médico com a amenização do "clima pesado" do ambiente hospitalar, além de atuação no Orfanato Renascer localizado em Araraquara.
Em pouco mais de um ano, muito já foi alcançado, mas ainda estamos no começo e somos amiciosos. Queremos abraçar o mundo inteiro!!!!

E a partir agora, a Cura-Dores tem um blog! Esse post foi pra fazer uma propagandinha! (:


Acompanhem por lá as nossas conquistas!

Beijos e abraços com muuuuito amor!


segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Divagando


Por um motivo muito besta, um teste no Facebook, eu passei o dia inteiro refletindo sobre o que eu penso da vida. Parece brincadeira né? É muito besta mesmo, mas é que me fez pensar bastante. O teste era sobre qual lenda do cinema você seria. E depois de responder verdadeiramente a todas as questões o resultado foi: Marilyn! É, a Monroe do "Happy Birthday Mr. President". Eu gosto e me identifico em alguns poucos aspectos da história dela. Mas o que fez eu pensar na vida foi a última frase do resultado do teste: "É vista como bobinha, e até fútil, mas na verdade é uma pessoa autêntica e não se preocupa em mostrar seu lado frágil."

Primeiro eu me lembrei que já perdi as contas de quantas pessoas, hoje muito amigas minhas, já me falaram: "Nossa, a primeira vez que eu te vi achei você muito metida".

...

Infelizmente eu passo essa péssima primeira impressão. Não é de propósito. Eu sou tímida em lugares novos e com gente que eu não conheço. Mas eu sou assim mesmo e tem que ter vontade de me conhecer de verdade pra ver que eu não vou pisar em você só porque, provavelmente, eu sou uns 20cm mais alta.

Enfim, isso me levou a perceber que eu costumo ser eu mesma, em todas as situações. E me senti orgulhosa disso! Tanta gente que passa na nossa vida, se aproxima, significa alguma coisa e de repente se mostra alguém completamente diferente.

Isso vem acontecido bastante comigo e, me chateia bastante, pra ser bem sincera. Mesmo eu me esforçando muito pra selecionar as pessoas que eu deixo me aproximar.

Tá, eu to parecendo a melhor pessoa do planeta. Não pense isso de mim. Eu sou brava, impaciente e na TPM sou literalmente insuportável. Além de ter mais um milhão de defeitos que é melhor deixar pra lá.

Mas, ainda bem, assim como a Marilyn, eu posso dizer que sou autêntica. Não tenho necessidade de esconder meu lado ruim, muito menos o lado bom.

E quer saber? Todo mundo deveria fazer o mesmo. Não ter medo de ser exatamente quem é, e se por acaso a maioria da sociedade se mostrar contra, é só ir se adaptando, se transformando em uma pessoa melhor. Todo mundo tem alguma coisa pra melhorar. O segredo é assumir isso, aceitar as críticas e enfrentar de cabeça erguida as consequencias de ser quem você é, sem perder a essência das particularidades que fazem de cada um de nós uma pessoa especial.
Beijos!!

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

It's sunny but cloudy inside

Eu sempre reclamei das Segundas-feiras. Sempre defendi que são o pior dia da semana. Mas, hoje em especial, eu estou otimista sobre esse dia tão repudiado.
Depois de levar um tapa da realidade, bem no meio da cara, percebi quanta coisa tá errada na minha vida. E assim que terminei de dar um bom sermão em mim mesma, senti como se estivesse no mesmo ponto de um tempo atrás. Vi que já tinha passado por isso antes e que eu já tinha tido essa tal conversa comigo mesma algumas vezes antes.
Ok, a culpa é minha de ser preguiçosa o suficiente pra ter deixado as coisas chegarem onde estão. Mas, a verdade é que aconteça o que acontecer, a segunda-feira está lá, todas as semanas.
É de segunda que a gente começa regime, tenta ir na academia regularmente. Segunda feira é o dia de se renovar, de começar de novo. De tentar ser uma pessoa melhor, qualquer aspecto que seja necessário.
Ironia ou não, hoje eu fui no mercado comprar coisas saudáveis, corri durante meia hora sem parar e estou indo estudar. E estou determinada a não deixar nenhum fim de semana muito louco estragar meus planos.
E se dessa vez não der certo, daqui 7 dias tem outra segunda, pra manter a gente de cabeça erguida, pra fazer a gente levantar de qualquer bofetada.

"No fim, tudo dá certo. Se ainda não deu é porque não chegou ao fim."
Beijos...

quarta-feira, 13 de outubro de 2010

E vamos lá de novo...

Eu não tenho problemas em perdoar as pessoas. Não sou muito orgulhosa. Me lembro de duas situações em que não teve jeito. O real perdão não existiu. Essas situações não cabem agora, afinal foram duas puras exceções.
Se isso me atrapalha? Pois é. Descobri que sim. Me tirou as últimas noites de sono. Eu achava que essa minha capacidade de perdoar as pessoas era uma qualidade, pois uma hora ou outra as pessoas decepcionam mesmo a gente, todas elas. E não perdoar seria suicídio social e eu acabaria sozinha. Mas qual o limite do perdão? Qual dessas várias pessoas que já me decepcionaram não fariam falta se eu as cortasse da minha vida?
Depois de muitas e muitas horas pensando eu descobri que todas as pessoas que eu já perdoei, fariam falta na minha vida, se por acaso eu tivesse me afastado. Muita falta. E saudade é uma coisa com a qual eu não consigo aprender lidar. Moro fazem quase 2 anos fora de casa e se não fosse a internet, eu já tinha voltado pra Jundiaí a muito tempo (e quantas vezes eu já pensei seriamente em voltar eu já perdi as contas).
Enfim, sou alguém que acredita que uma boa conversa sincera resolve todos os problemas, menos os de saúde. Especialmente quando a conversa entre duas pessoas que se importam uma com a outra.
Talvez seja ingenuidade minha pensar desse jeito. Que tudo nessa vida é perdoável. Afinal, como eu disse, tenho certeza que vou me decepcionar de novo. Mas a vida é assim mesmo, eu acho. E sobrepor o orgulho ao perdão talvez não valha tanto a pena assim, se o preço a pagar é tão alto quanto a saudade.
Ou talvez eu esteja simplesmente tentando justificar minhas escolhas. Pra mim mesma, obviamente.
Se a palavra rumo a felicidade é arriscar, eu já dei all in. E perdoei de novo.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Kübler-Ross


Negação - Negação. Depressão. Raiva - Raiva - Raiva - Raiva - Raiva - Raiva - Raiva - Raiva - Raiva. Negação. Negociação - Negociação. Depressão - Depressão - Depressão - Depressão - Depressão. Raiva - Raiva. Raiva/Depressão. Aceitação!


Eu sou inconstante, poxa. Até parece que eu ia me contentar só com uma vez cada estágio e boa.

Anyways. Tudo dá certo no final né? Aceitação, me possua!
Beijos.

sexta-feira, 1 de outubro de 2010

Missão cumprida

O que eu mais gostava eram as cores. As cores que tinham cheiro e gosto. Gostava de flutuar também. De ver todo mundo por cima. E de estar de mãos dadas com ele. Na verdade eu gostava de tudo. Quando a gente voltava, batia aquela sensação de tá faltando algo e acabava usando outras coisas só pra partir pra outras dimensões. A gente tava sempre alto, e não ligava pra nada. Faculdade era só pra ter a carterinha do cinema. E pra morar com o meu namorado.
Eu lembro de ser feliz. Lembro de poucas coisas, mas eu sei que eu era feliz. Eu e ele. E era só o que importava. A gente, morar juntos e ficar alto.
Mas as coisas mudaram de repente. Infelizmente eu ainda lembro como se fosse ontem. Me lembro todos os dias, todos os segundos. Era um dia como qualquer outro. Uma quarta-feira eu acho. E ele deu a idéia de cheirar. Eu estava afim de uma coisa mais leve, mas ele insistiu e acho que eu nunca disse não pra ele. Num segundo a gente estava rindo e no outro ele estava no chão, morto.
Eu era o vazio. Por meses eu fui o vazio. Por que a única coisa que eu já sentira que me completava teve um fim. Dor é um estado de prazer perto de como eu me sentia. Lembro que não passava nada pela minha cabeça mas que as lágrimas escorriam, mesmo sem eu fazer esforço de choro. Lembro de pensar que era só uma das nossas viagens, que tinha dado errado e ia voltar tudo ao normal. Mas não voltou.
Um tempo depois alguém criticou o nosso relacionamento e como ele se autodestruiu e depois disse que infelizmente coisas ruins acontecem e não tem nada que a gente pode fazer pra mudar isso. Disse que tudo na vida tinha um motivo, e que ele passou na minha pra me mostrar o que era sentimento de verdade e que se eu consegui aprender, a missão dele perto de mim estava cumprida.
Depois disso, a aceitação foi inevitável. Mas pra sempre vou sentir falta do gosto das cores e de flutuar do lado dele.

sábado, 25 de setembro de 2010

Aquele tal de amor...


"Cada qual sabe amar ao seu modo. O modo, pouco importa. O essencial é que se saiba amar."


Entre tantos e tantos modos de amor, sempre acho que amo demais. Tenho essa intensidade dentro de mim, essa paixão exacerbada e completamente maluca que acaba se expressando de formas que eu nunca achei que fosse capaz.

Amor é uma palavra muito forte. Eu sei. Mas apesar de ter procurado em todos os lugares, não consigo encontrar palavra melhor. Amor é uma coisa insubstituível.

Eu realmente amo demais. Sou completamente apaixonada por todas as coisas que me encantam de alguma forma diferente. Coisas, pessoas, lugares, lembranças... É tanto amor que às vezes não cabe no coração e vaza pelos olhos. Qualquer dia desses, distraída, eu me afogo enquanto estiver sonhando acordada...


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Da Série: Coisas que me irritam - Ciúmes


Pois é. O tal do monstro verde. Pra quem me conhece sabe que eu luto todos os dias contra esse tal de ciúmes. Nunca neguei pra ninguém que meu ciúme é meio patológico. Mas até que eu tenho conseguido controlar. Mesmo.

Mas não é meu excesso de ciúmes que tá me irritando. Por que pra falar bem a verdade, eu aprendi a conviver com ele. (mais uma prova de que eu estou sob controle). O que me irrita, é quem tem ciúmes do que não é seu. Quer dizer, antes de ter ciúmes você tem que ter posse de determinado objeto, certo? Tem que estar, perante a sociedade, perante o Estado, perante o Papa, perante Deus com uma espécie de contrato dizendo que o objeto é seu. O contrato é assinado de várias maneiras. Você pode comprar o objeto (não se esqueça da Nota Fiscal). Você pode conqusitar o objeto. Ou você pode simplesmente roubar, falar que achou no chão e ninguém vai poder discordar. O fato é que chamar de seu, algo que é, digamos assim, público exige um mínimo de consciência por parte do possuidor, de que o objeto também tem que saber que está sendo possuído. O contrato, além de ter que ser de mão dupla (ambas as partes são possuidoras/possuidos), tem que estar assinado, reconhecido em cartório e tudo o que tem direito. Senão a posse simplesmente não existe. O objeto é de quem bem entender. Portanto, não dá direito ao ciúmes por parte do pseudo-possuidor.

Não sei se estou me fazendo entender. Mas na essência, o que eu quero dizer é: Ciúmes é uma merda mesmo. Palavras de uma ciumenta de carteirinha. Porém, salvo exceções (como quando houve quebra ou finalização do contrato), o contrato da nossa sociedade capitalista e democrática, é único. Válido para toda e qualquer situação.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Mini Semana do Mal


O que eu mais deteeeesto na faculdade é a semana da Prova Integrada. Essa prova é o terror de todos, repito, TODOS os alunos da Uniara University. Isso pq essa prova contém todo conteúdo de um bimestre. DE TODAS AS MATÉRIAS EM UMA ÚNICA PROVA. É definitivamente um terror! E a semana da Integrada, a gente costuma chamar de Semana do Mal. Assim, a faculdade entra em estado de calamidade pública. As indústrias de café, energético, coca-cola e pó de guaraná ganham milhões pq a gente definitivamente não dorme, no sentido mais literal da palavra. Se vc precisa urgentemente falar com alguém da medicina e não consegue pelo telefone, tenha certeza que vc vai encontrar essa pessoa na biblioteca ou na sala dos professores. E por falar em biblioteca, a quantidade de gente dando plantão nas prateleiras é gigantesca. É realmente um dos maiores estresses pelo qual eu já passei. Eu que não sou de ficar nervosa por causa de prova, já fiz 6 Integradas na minha vida, das quais 5 eu passei as horas que a antecediam como uma rainha, sentada no trono.
Como se não bastasse fazer uma belezinha dessas por bimestre, a nossa querida coordenação inventou de transformar as provas individuais de cada professor (pq além de tensa, a prova é foda pra caralho e sem as provinhas individuais nossa nota ia pra -1,0) EM MINI PROVAS INTEGRADAS A CADA 15 DIAS.
Ok, um minuto de silêncio para os 300 alunos que morreram quando ouviram essa notícia.
...
Não que seja completamente ruim, afinal vai dar uma aliviada pra hora da Integrada de verdade. Mas poxa vida! Ninguéééém merece esse estresse todo mais de uma vez por bimestre!!!!! Se antes a gente entrava em alfa uma semana antes da prova, agora é o mês inteiro, cara! Tipo assim, galera tá surtando!
Nem preciso falar que festa essa semana é uma coisa que não existe. De fato, as festas têm diminuido da minha vida em progressão geométrica com razão 1/2. Pra quem não lembra, isso quer dizer que está sempre mais próxima do zero (não que atinja o zero realmente).
Eu pelo menos, não consegui manter toda matéria em dia. E eu juro que tentei! Só que não dá. Preguiça é um defeito meu que me acompanha desde o dia que eu nasci. Tenho afeto por ela, não vou largar não. Portanto, to perdendo tempo aqui escrevendo, quando deveria estar fazendo café e estudando.
Enquanto a Mini Semana do Mal não acaba, deixo aqui meu desejo de bons estudos pra todo mundo da faculdade que ler isso. Tenham paciência que como sempre, tudo da certo no fim!!
Não deixe de comentar,
Mil beijos estressados,
I.

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Troxa.

"O que você quer?"
"Não quero pagar de troxa"
Hum. Que interessante. Por que quando sou eu quem fica chateada, tá tudo bem. Afinal, eu sempre vou acabar entendendo, perdoando e continuar na mesma merda de ciclo vicioso que eu estou a tanto tempo.
Por que eu já me chateei inumeras vezes, pelos mais diversos motivos e sempre acabava deixando pra lá, simplesmente por que eu sempre preferi ignorar as coisas ruins só pra não ter que me afastar. Pra poder continuar com os encontros aleatórios e as conversas até de madrugada.
Mas a questão é: Não espere compreensão do outro só por que você tem litros e litros sobrando. Não dá pra esperar que o outro valorize os tais dos encontros e as conversas. Ele prefere jogar tudo pro alto na primeira vez que se magoa.
Tá, dessa vez eu não to muito certa mesmo. Errei. Uma vez eu errei. Mas se fosse o contrário, eu sei que eu ia deixar minha compreensão exagerada tomar conta.
Talvez eu não deveria estar escrevendo isso aqui, mas eu to tão brava, mas tão brava que se eu não escrevesse ia ter um colapso nervoso.
E mesmo sabendo de tudo isso, mesmo que eu continue com um discurso dizendo todos os tão conhecidos motivos pelo qual eu deveria finalmente por um ponto final nessa história, no fim das contas, eu vou me desdobrar pra colocar as coisas de volta nos trilhos. E quem vai acabar pagando de troxa sou eu. De novo.
Beijos,
I.

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Fracote


Com todo esse meu metro e oitenta de altura, e a aparência de quem impõe muita moral, seria de se esperar que uma mulher forte, confiante e orgulhosa estivesse por tras disso, certo? Errado. Pelo menos no meu caso.

Eu sou uma fracotinha, essa que é a verdade. Não que isso seja ruim. Eu me divirto! Muito! Mas até que ponto eu posso me divertir sem me machucar ou até mesmo machucar outras pessoas? Até que ponto minhas fraquezas podem ser consideradas normais e aceitáveis?

Uma amiga disse que eu tenho que parar com essas "fraquezas". Que não levam a lugar nenhum.

E ela tá certa, como vou discordar disso? Só que eu sou geminiana. E isso não significa apenas que eu falo demais... significa que eu ouço de menos.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Ainda é cedo.

Acho que todo mundo sabe como é ruim cutucar uma ferida. E acredito que sempre tentamos, de todas as formas, nos proteger de qualquer aborrecimento, até que a ferida feche. Não que pare de doer, mas a gente segue a vida.
É estranho, antes de acontecer você pensa: "não, nunca vai acontecer comigo". Mas pode ter certeza, vai acontecer se não com você, com alguém muito próximo. E dói tanto, é inexplicável... perder alguém que você ama. E dói mais se sentir tão incapaz, tão inútil perto de algo que é tão invasivo e silencioso. Silencioso até que resolve dar as caras e destruir tudo. Vai indo devagarzinho, pedaço por pedaço do corpo. Até que a pessoa não tem mais de onde tirar forças pra lutar e se deixa ir embora.
E todo mundo sofre. Eu mesma, sofri como nunca tinha sofrido antes. E me deixei sofrer. Pra que assim que melhorasse, eu pudesse seguir em frente.
E foi assim que aconteceu. Chorei, me descontrolei e depois parei.
Até pouco tempo atrás, quando descobri que está acontecendo de novo. Com alguém tão amado e tão querido. E dessa vez eu me sinto muito mais incapaz por se tratar de uma pessoa já debilitada. Eu não estou discrente. A cirurgia nem aconteceu ainda. Só estou lidando com os fatos. E estou com medo.
A morte demorou pra entrar na minha vida, e eu definitivamente não sei e nem quero aprender a lidar com ela. Assim como o câncer, que está na minha família faz tempo e não para de causar dor pra todas as gerações.
Perder as pessoas faz parte da vida. Não é uma coisa com que se possa acostumar, mas acontece.
Só que ainda tá muito cedo.
Eu sei que parece extremamente egoísta, mas é que eu estou com tanto medo. Não to pronta pra perder mais uma pessoa em tão pouco tempo.
To abrindo meu coração aqui, pq não consigo falar. To me escondendo mesmo, e evitando o assunto ao máximo até que tudo fique bem.

I.

sábado, 7 de agosto de 2010

Do you speak english?

Aeeee... to em Jundiaííí. Terra do Nada-Pra-Fazer!!! Porém, contudo, entretanto, esse fds começou mto bem e tem tudo pra terminar melhor ainda!!!
Tem um amigo do meu pai (o Ron) que é americano, e ele tá fazendo tipo um intercâmbio com umas 30 pessoas que jogam basquete. E tá tudo em Jundiaí, mano!!!
Aí, ontem eles jogaram contra São Caetano e eu fui assistir. MEU DEUS. Como as pessoas americanas são bonitas. Sério. Claro que tem as exceções, mas quando vc olha todo mundo junto, eles são lindos!
Então eu resolvi dar uma de brasileira descolada (descolada eu? aham claudia, senta lá.). Não que eu tenha parecido muito descolada, mas adiantou. Eu fui lá com toda minha coragem (que não é muita) e me apresentei pras meninas. WHATA?! É, pois é. Fui falar com elas. Eu amo falar em inglês e eu não ia deixar a oportunidade passar.
Americano é um bixo esquisito. Eu chamei elas pra sair hoje, e elas perguntaram se aqui no Brasil nós encostamos muito nos meninos quando vai dançar. OOOOOOOI?? Se alguém me chamasse pra uma balada na Califórnia, a última coisa que eu ia perguntar era se era comum as pessoas se encostarem.
Aí elas contaram que lá fazer GRIDING é mto comum. Sabe o que é griding? Assiste um filme que tenha pessoas na faculdade e uma festa. Vai ter uma menina de costas pra um menino e eles dançando hip hop até o chão, se esfregando de leve (ou não)! Isso meus amigos, é griding. Eu disse que por aqui tem de tudo, então talvez a gente visse um por ai.
Depois eu fui jantar no hotel que eles estão ficando. Aí foi a vez de eu ir conversar com os meninos! Mas não pq minha coragem apareceu de novo (eu só vou fazer isso na outra vida agora, fiquei nervosa demais), um dos meninos veio chamar eu e minha irmã pra ir sentar lá na mesa deles. OOOOWN QUE GRACIIIINHA. Ele era mto lindo, e todos os outros também eram muito lindos, e americanos! Cara, eu tava me achando um máximo! Aquele monte de menino gato querendo saber tudo da minha vida! hahahahaha
Eles falaram que também queriam sair hoje. E me adicionaram no Skype. (Ainda bem que eu sou viciada em internet e possuo conta em todas as redes sociais).
Ainda to resolvendo uns probleminhas pra dar certo de a gente sair todos juntos hoje (O Ron tá preocupado). Mas eu vou tentar muuuuitooo!!!
Enfim, depois a gente foi embora e assim que eu cheguei em casa, eles JÁ tinham me adicionado no Skype e a gente fico conversando bastaaaante!
AAAAAAH e outra coisa muito da hora... o Ron me convidou oficialmente pra ir pra casa dele no fim do ano. AMERICA HERE I GO! uhuuuul!
Torçam por mim pra sair com os american boys gatinhos hoje!
Beeeeijos, I.

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

I've got magic beans. I'm fine!

Voltei pra Araraquaraaa! As férias foram ótimas, aproveitei mto minhas amigas, minha familia... Mas fiquei com medo julho inteiro. Medo de passar pelo perrengue do semestre passado de novo.
Tudo bem q ainda é a primeira quarta feira, e as matérias ainda estão super básicas, mas eu to tentando me esforçar o máximo desde já, pra não passar apertado depois... Mesmo por que eu to tentando entrar em um projeto de iniciação científica. Aí junta o projeto com a Liga de Humanização, mais os quilos de matéria de todos os dias, e meu tempo de respirar diminui para zero! Eu sei que to me arriscando, eu não tenho o costume de adquirir muitas responsabilidades de uma vez, pra não correr o risco de não cumprir com alguma, e sei também que se eu conseguir entrar no projeto, vai deixar minha vida muuuito corrida. Mas acho que é uma coisa que só vai fazer bem pra mim. Experiência de pesquisa, um projeto no meu curriculo, ter meu nome publicado num artigo internacional e por ai vai. Eu adoro a Liga e não vou largar pelo menos por enquanto. E ela ainda não tá tomando tanto do meu tempo assim. Acho que eu só preciso de organização (muita) e fé (mais ainda). Vai dar tudo certo né? Sempre dá.
Mudando de assunto, hoje eu descobri que vou ter que mexer com cocô na aula de parasitologia e isso já tá me deixando enjoada. #ew
Quanto as festas, hoje é a primeira balada! Eeeee! Vai ser na casa nova que abriu aqui. Chama OnOff. Falaram que é demaaaais, espero que seja mesmo! Tá faltando uma balada da hora por aqui!
Amanha tem despedida da Flávia nerds. Ela passo na transferência pra UFTM (Federal do Triangulo Mineiro) e vai abandonar a genteee ://. Mas eu to muuuuito feliz por ela pq eu sei o quanto ela queria passar! Claro que isso não significa que eu não vou sentir muita falta dela!
Sexta já volto pra Jundiaí pq é Dia dos Pais no domiiiingo! E mais uma boa notícia, eu não tenho aula de segunda feira de manhaaa!!! OBRIGADA DEUS!
Esse post tá um pouco diferente do que eu costumo fazer. Mas é que eu acho que a minha criatividade se esgotou de verdade e eu não quero abandonar o blog... talvez eu comece a postar mais contando as coisas do que escrevendo bonito! A não ser que eu encarne o Vinicius de Moraes.
For now, that's all folks!!!
Beijos, I.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

Tudo novo, de novo


Estou de férias a pouco mais de duas semanas. E de verdade, estou aproveitando o máximo que eu posso. O semestre foi um verdadeiro lixo e eu tava precisando mais do que qualquer coisa, acordar as 11, assistir Friends e fim. Plano bem sucedido por enquanto.

Além de Friends, essas férias vieram para serem esclarecedoras. Pra por todos os pontos finais, decidir entre o oito e o oitenta, entre o tudo e o nada. E eu estava preparada para o oito, só não achei que fosse me sentir tão aliviada com ele. Claro que eu ainda estou confusa, sempre to. E óbvio que largar de uma espécie de rotina parece estranho no começo.

Mas eu estou muito bem assim. E pode parecer besteira mas, o tal do oito, o nada, parecem estar trazendo muito mais coisas do que se eu tivesse escolhido o tudo. Parece que eu tava presa numa ancora que tava me puxando (de novo) pro fundo do mar, e agora eu cortei as correntes e to na superfície, respirando de novo.

E o ar ta uma delicia. Tá cheirando coisas boas vindo por ai.

E eu sei que vai dar tudo certo. Sempre dá.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Pau no Twitter

O Brasil acabou de ser desclassificado da Copa do Mundo 2010. E eu to assim, mto revoltada. Queria xingar no twitter. Maaaas, obvio, o twitter deu pau de tanta gente xingando. Portanto, aqui esta minha revolta:

DUNGA FILHO DA PUTA. VAI TOMA NO CU. NAO SABE QUE QUANDO O JOGADOR É UM MERDINHA Q NEM O FELIPE MELO TEM Q TIRAAAAAR ANTES DELE SER EXPULSO!!! E NAO TIRAR UM DOS UNICOS ATACANTES QUE PRESTAM PRA POR OUTRO NO LUGAR!!!!
ERA PRA DEIXAR OS DOOOOOOOOOOOOOIS PORRA. O NILMAR E O LUIS FABIANO!!!
E POR FALAR EM FELIPE MELO: VAI JOGAR MAL ASSIM NA PUTA QUE TE PARIU SEU LAZARENTO!!!!!!!!! QUE QUE TA FAZENDO NA COPA DO MUNDO SEU PAU NO CU!!! PUTA MERDA!!!!!

PARABENS DUNGA, PARABENS. ENFIOU MEU FINAL DE SEMANA NO CUUUUUU. NO CUUUUUUUUUUUU!

#prontofalei. #ufa.

terça-feira, 25 de maio de 2010

25demaio

É. 20 primaveras. 20 bolos de morango. 20 rugas no meu olho. (Y)
Já estou com saudades dos meus 19 anos. Vivi tanto com ele, me acompanhou nas aventuras mais loucas da minha vida. Pq definitivamente eu estrapolei nas loucuras.
Todas as minhas decisões, desde a mais estúpida até a mais inteligente, da mais pensada até a mais impulsiva, me trouxeram até aqui e sinceramente não me arrependo de nenhuma delas e faria tudo de novo. Igualsinho.
E bem que eu queria esse ultimo ano de volta.
Eu to percebendo que apesar das coisas não mudarem muito, eu estou aprendendo a lidar melhor com cada situação. Aprendendo que nada muda na minha vida a não ser que eu faça alguma coisa pra mudar. Que acreditar nas pessoas é um tiro no escuro, elas te decepcionam mesmo, vc querendo ou nao. Que babacas sempre serão babacas e ponto final. Que valores são importantes e definem quem vc é na maioria do tempo, desde roubar aquele cone que tava dando sopa na rua até o atendimento de um paciente. E aprendendo que apesar das minhas rugas, eu tenho 20 anos e ainda tem muita coisa pra eu aprender.
Pra mim eu desejo conseguir fazer dos meus 20 anos tão bons quanto os 19. Aprender com os erros e parar (de uma vez por todas) de repeti-los. Desejo que eu tire forças de qualquer um desses montes de idade nos momentos difíceis e desiludidos da minha vidinha. Que as pessoas que eu amo se mostrem cada vez mais do meu lado e que não deixem eu me arrepender de confiar tanto nelas, pq eu acredito nas pessoas mesmo sabendo que elas podem te decepcionar.
Por fim, agradeço a todos que fizeram meus 19 tão lindos e espero que façam de hoje e os próximos 365 dias maravilhosos!
Beijos!

terça-feira, 18 de maio de 2010

Spoiled


Eu sou mimada sim. Eu gosto que me tratem como se eu fosse uma princesa, que façam coisas pra mim e por mim a todo momento, que mostrem o quanto se importam. E a culpa disso é do meu pai. Não que isso tenha sido uma coisa ruim, muito pelo contrário. Meu pai foi exatamente o que um pai deve ser pra primeira filha. Mas a questão de hoje não é meu pai.
A questão é que se eu cresci assim, se estou (ou pelo menos estava) acostumada a ouvir um "eu te amo" todos os dias, não é pecado, nem é errado eu querer um pouquinho só de mimo de outra pessoa que não seja meu pai, não é?
E eu não quero um "eu te amo" (claro que se eu tivesse não ia reclamar). Eu to querendo o mínimo. Uma mensagem de boa noite, um carinho. Será que é muito? Dormir de conchinha, olhar nos olhos, perceber e passar admiração...
Não to pedindo pra casar comigo, pra me dar satisfação de onde está e do que está fazendo. É o mínimo do mínimo, e não custa mais de 30 centavos.

sábado, 1 de maio de 2010

Deixa assim ficar subentendido.


Fumar é uma coisa errada. Faz mal, é proibido, tem um moooonte de gente que critica. E por saber disso tudo, evita-se fumar ao máximo. Mas nem por isso, para-se de pensar no cigarro, ficar com vontade quando ve alguem fumando, sentir aquele cheiro e nao ficar com vontade. E por isso é tão perigoso o primeiro trago, depois de um longo período sem nenhum cigarro. Vc sente alívio, pois tem de novo uma coisa que vc gosta, gosta muito e tava morrendo de saudades. Finalmente, depois de tanto tempo imaginando, a coisa tá lá, real, na sua frente. E, apesar de saber que é errado e que, se alguem ver fode com tudo, simplesmente, não dá pra dizer não. E pra ferrar tudo de uma vez, te deixa com cada vez mais vontade.
Maybe I need some rehab
Or maybe just need some sleep
I got a sick obsession
I'm seein it in my dreams
I'm lookin down every alley
I'm makin those desperate calls
I'm stayin up all night hopin hitin my head against the wall
Wont listen to any advice
Mommas tellin me I should think twice
But look into my own devices, im addicted its a crisis
My friends think ive gone crazy
My judgments gettin kinda hazy
My steeze is gonna be affected if I keep it up like a love sick crack head
I dont care what people say
The rush is worth the price I pay
I get so high when your with me
But crash and crave you when you leave
(Your love is my drug - Kesha)

terça-feira, 27 de abril de 2010

Simples e sucinto


Esperneava, chorava, chutava tudo e com todas as forças que possuia nos pulmões, gritava: "Eu mereço ser feliz!"
A pergunta é: quem define se a pessoa merece ou não a felicidade? Deus? Acho que Ele tem coisas mais importantes pra fazer como matar a fome ou tomar conta dos soldados no Iraque.
Pra mim, a felicidade não é uma coisa que se mereça. Se conquista sozinho. Claro que parte da felicidade depende de outras pessoas, mas a maioria dela ninguém pode fazer muita coisa pra colaborar.
Então, que tal engolir o choro, levantar da cama e fazer a própria felicidade?

Fui, bjs.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Apontamento - Álvaro de Campos


A minha alma partiu-se como um vaso vazio.

Caiu pela escada excessivamente abaixo.

Caiu das mãos da criada descuidada..

Caiu, fez-se em mais pedaços do que havia loça no vaso.


Asneira? Impossível? Sei lá!

Tenho mais sensações do que tinha quando me sentia eu.

Sou um espalhamento de cacos sobre um capacho por sacudir.


Fiz barulho na queda como um vaso que se partia.

Os deuses que há debruçam-se do parapeito da escada.

E fitam os cacos que a criada deles fez de mim.


Não se zanguem com ela.

São tolerantes com ela.

O que era eu um vaso vazio?


Olham os cacos absurdamente conscientes,

Mas conscientes de si mesmos, nao conscientes deles.


Olham e sorriem.

Sorriem tolerantes à criada involuntária.


Alastra a grande escadaria atapetada de estrelas.

Um caco brilha, virado do exterior lustroso, entre os astros.

A minha obra? A minha alma principal? A minha vida?

Um caco.

E os deuses olham-o especialmente, pois não sabem o que ficou ali.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

Pelo fim da casualidade


Diane Keaton em Alguém Tem Que Ceder
Eu tinha escrito um texto sobre um affair (mais um). Mas a casualidade já tá cansando minha beleza. O ter por ter, o fazer por fazer. Simplespente seguir a mesma exagerada impulsividade de sempre. Pra depois perceber que "não sabe ter intimidade sem ser íntima" (Alguém Tem Que Ceder - 2003). Aí, quando vi que nada do que eu tinha escrito fazia mais sentido pra mim, eu apaguei o texto.


Beijos.

quarta-feira, 31 de março de 2010

Tá faltando tempo pra você?


Sei que andei sumida, mas acontecimentos recentes merecem um post.

Reclamar é normal. Todo mundo reclama. Uns reclamam mais que os outros. É difícil alguém que se sinta 100% feliz com tudo, alguém que acorde as 7 da manhã com um sorriso na cara e diz "Bom dia passarinhos, o canto de vocês não me irrita nem um pouquinho e ir pra faculdade ver meus lindos amigos e minha querida professora de estatística também não!" É. Não acontece. Todo mundo reclama. E é pra reclamar mesmo, porque se a gente não luta pelas coisas que queremos e não achamos certas, quem vai?

Mas sempre tem aqueles que reclamam do calor, e quando passa, reclama do frio. Tem gente que reclama que tá dificil, quando facilitam, falam que tá fraco demais. E isso é normal. O fato é que reclamações acontecem e não há nada que se possa fazer pra mudar isso.

Porém há maneiras de resolver os problemas. Espaços são abertos para que isso aconteça. Então, que tal tentar resolver tudo com maturidade um pouco menos de hipocrisia, sem ter que levar pra Rainha da Inglaterra problemas pessoais e individuais como "Eu to sofrendo. Só estudo, não vou em festa, nem saio de casa e ninguém quer me comer" ?

Acredite ou não, aconteceram fatos semelhantes (apenas semelhantes) a esse nessa semana. Eu até poderia mandar a pessoa se virar, dizer uns palavrões bem sem vergonhas, ir embora com uma sensação de alívio. Mas eu acho que ia perder alguns contatos com isso, então eu vou ser um pouco mais simpática e já que queriam um conselheiro, vou dar sugestões para os problemas dessa(s) pessoa(s).

Se você só estuda é porque sem isso você não vai ser ninguém na vida e além disso foi você mesmo que escolheu estar onde está. Tem que estudar (muito) e não tem jeito.

Se você não sai é porque não quer. Ninguém na vida disse que você não pode se divertir. Vai beber, meu amigo! Juro que você vai se sentir melhor!

Se você não sai de casa é porque tá ocupado demais se preocupando com estudar e não sair. VAI BEBER, MEU AMIGO! É verdade, funciona! Aí, se você beber, vai querer sair de casa e até esquecer que sábado a noite é dia de estudar epidemiologia!

E se ninguém quer te comer... Beber também é uma soluçao. Faz assim: vá pra um bar, beba muito, conheça alguém bem interessante, faça um spring love bem gostoso e loucamente com essa pessoa a noite inteira e no dia seguinte você vai se sentir tão bem que nem do ar condicionado quebrado você vai reclamar mais.

Aí pode deixar que eu reclamo do ar condicionado, do aquecimento global e da sua falta de tempo. Afinal, sou um ser humano. Eu reclamo sim. E sinto calor! ;)


OBS.: Gostaria de ressaltar que tudo o que eu escrevo aqui, é apenas uma mera expressão dos meus pensamentos (ou parte deles) com uma pitada de humor e as vezes seriedade. Queria deixar claro que eu não tenho intensão, de forma alguma, ofender ninguém, fazer intriguinha, inferninho, chame como quiser. Quando eu quero ofender, fazer intriga ou inferninho eu não mando recados. Eu vou lá e faço.

Beijinhos!

domingo, 21 de março de 2010

Merda nenhuma.


Recebi elogios sobre o blog. E agora não tenho mais criatividade nenhuma para atender às expectativas dos meus novos leitores.

Escrevi e apaguei quatro ou mais textos antes desse e nenhum pareceu ser bom o suficiente. Não por que o assunto era ruim, mas por que nenhum me deu uma vontade absurda de escrever.

Eu lembro que isso era um problemão pra mim no cursinho. Eu odiava as aulas de redação, que me obrigavam a escrever sobre máscaras sociais e monumentos com significados subjetivos. Coisas que eu sinceramente achava chato, entediante. Porém eu tinha um caderno em casa só com coisas que eu gostava de escrever, com os assuntos pelos quais eu me interessava de verdade. Além de alguns dos meus segredinhos também ;) .

Sou uma pessoa muito direta, não gosto dessa história de entrelinhas, mensagem subliminar ou coisa do tipo. Pra mim ou é, ou não é. Ou tem, ou não tem. Daí um outro problema. Se eu for escrever tudo o que tá na minha cabeça, as pessoas vão se assustar e nunca mais voltam aqui. E não foi pra isso que eu fiz um blog, certo? Não sou nenhuma psicopata, mas tenho umas idéias meio polêmicas que minha mãe mandou eu guardar pra mim.

Sabe o que eu acho? Que tá faltando acontecimentos na minha vida. É muito mais fácil quando se pode escrever sobre experiências próprias, coias que já aconteceram e marcaram de alguma forma e são impactantes o suficiente pra virar texto. Só que meu ano tá um pouco monótono e essas coisas impactantes estão se tornando uma raridade pra mim.

Então hoje, e espero que só hoje, eu deixo vocês só com um pouco mais de expectativa e uma promessa de textos melhores.

Me perdoem e rezem por mais acontecimentos na minha vida.

Bjs.

terça-feira, 16 de março de 2010

Plágio

Esse texto é do blog Chuveiro Público. Tive que digitar ele inteiro de novo pq não pode copiar e colar no Blogger. Whatever, vale a pena, adorei super o texto.

A dor e o tédio

Um dia eu vou ter um namorado. Ele vai me apresentar pra família e dizer que eu sou a mulher da vida dele. Vai me levar no cinema, me dar flores e bombons. Vai ouvir as mesmas músicas e gostar dos mesmos filmes que eu. Vai fazer planos comigo e me jurar amor eterno. Ele vai me entediar.
Um dia vou entrar no bar e ele vai acender o meu cigarro e me oferecer uma bebida. Vai pedir meu telefone, mas não vai me ligar no dia seguinte. Ele também vai ser meu namorado. Vai chegar atrasado, desaparecer numa noite de sexta e desligar o celular. Vai voltar com mil desculpas esfarrapadas e eu vou acreditar em todas. Ele vai me deixar maluca!
Não é que eu goste de sofrer. É só que eu prefiro a dor ao tédio. Porque a dor, depois que passa, vira texto. E se não passa, a gente cutuca a ferida aberta e escreve mesmo assim.
As pessoas que eu deixei que me machucassem eram as mais importantes. As que me entediaram, nem com muito esforço teriam me machucado. Aqueles que bagunçaram minha vida, aqueles eu não me esqueço. Acho que esse é o meu problema, eu nunca baguncei a vida de ninguém, nunca machuquei ninguém, vai ver que eu sempre fui a menina boazinha que entediou as pessoas.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A metáfora do poker


A vida é como um jogo de poker. Se aposta de acordo com as probabilidades, sempre tendo em mente que você tem chances de ganhar e chances de perder. E sempre se deve estar preparado para os dois. Se ganhar, ótimo, junte suas vitórias e aposte de novo, com mais segurança porém nunca se esqueça que a derrota poderá vir uma hora. E se perder, não desista, não abaixe a cabeça. A vitória tardia pode até te trazer mais lucro. Apenas não se esqueça que a qualquer momento do jogo, o jogo pode virar, e que o all in nem sempre é a escolha certa.

(Essa metáfora foi originalmente criada por - como ele gosta que o chamem - "Julinho Loça, o terror das moça" e adaptada por mim, Isabella. :)

Bjs.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Doidera. Palavras de uma blogueira bebada.



Sabe quando vc chega da balada e tudo o que fazia o maior sentido do universo, de repente não faz mais sentido nenhum?

Você para pra pensar em tudo o que aconteceu nas últimas horas e se arrepende de pelo menos alguma das coisas que fez.

Se lembra da hora em que estava sóbrio, que começou a beber, e que as loucuras ainda faziam sentido.

Depois a conversa fica séria, tipo coisa de dissertação: "Por que as pessoas não amadurecem?!". Tem gente que briga, tem gente que concorda. E no fim, todo mundo acredita que as pessoas precisam mesmo é de uns bons tapas.

E depois o assunto é sexo. Todo mundo faz, a qualquer hora, em qualquer lugar. Todo mundo está disposto a fazer qualquer tipo de loucura em prol do prazer. O sexo se banaliza e as frases que saem na conversa são do tipo pérolas: "Eu vou te comer, filho da puta!" ;)

Aí é a hora de chorar. Alguém conta uma história, daquelas de arrepiar todos os pelos. E todo mundo se emociona. Se não chora na hora, segura até a hora de chegar em casa, quando se deixa de lado todo o machismo. E chora. Como um bebê. Por que a história foi mesmo emocionante.

Chora por que a noite foi maravilhosa, você conseguiu viver em poucas horas, o que pessoas não vivem por muitos anos. Riu, conversou, dividiu com seus amigos as coisas que mais lhe importam e fazem toda a diferença.

Descobriu que em toda amizade, sempre tem um bêbado pra compartilhar os vários tipos de besteira.


Para os meus amigos que estavam comigo na noite mais gostosa da semana!

terça-feira, 9 de março de 2010

Coisa de menina.


Pensamento longe. Não ouvi uma só palavra durante toda a reunião. Estava tudo tão chato. Exceto pela imagem dele na minha cabeça, constante. "Então, até semana que vem!". Foi a única coisa que realmente fizera parte da minha atenção pela última hora.

Meu coração parou por um segundo. Depois disparou. Minhas mãos tremiam, enquanto guardavam aquele monte de papéis na pasta. "Quantos papéis! De onde eles vieram? Guarda logo!". Saí da sala correndo, atropelando duas ou três pessoas, mas não me desculpei. Não passou pela minha cabeça me desculpar. Nos corredores eu tentava olhar em todos os lugares, procurando, torcendo para achá-lo.

Na porta do elevador eu desisti. Ele já devia ter ido embora. E eu passaria mais tempo sem saber qual seria sua reação ao me ver pela primeira vez depois de... ontem.

Então a porta do elevador se abriu. Lá estava ele. Meu coração parou novamente, e só disparou quando eu percebi que estava completamente paralisada. Aí era hora de entrar no elevador e me por ao lado dele. Ele não disse nada, apenas sorriu enquanto a porta do elevador se fechava e eu me derretia inteira.

domingo, 28 de fevereiro de 2010

O Grito


AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHH!!!!!

Sem mais, bjs.


sábado, 27 de fevereiro de 2010

Metade



Que a força do medo que tenho
Não me impeça de ver o que anseio

Que a morte de tudo em que acredito
Não me tape os ouvidos e a boca
Porque metade de mim é o que eu grito
Mas a outra metade é o silêncio

Que a música que eu ouço ao longe
Seja linda ainda que tristeza
Que a mulher que eu amo seja pra sempre amada
Mesmo que distante
Porque metade de mim é partida
Mas a outra metade é saudade

Que as palavras que eu falo
Não sejam ouvidas como prece e nem repetidas com fervor
Apenas respeitadas
Como a única coisa que resta a um homem inundado de sentimentos
Porque metade de mim é o que ouço
Mas a outra metade é o que calo

Que essa minha vontade de ir embora
Se transforme na calma e na paz que eu mereço
Que essa tensão que me corroe por dentro
Seja um dia recompensada
Porque metade de mim é o que penso e a outra metade é um vulcão

Que o medo da solidão se afaste, e que o convívio comigo
mesmo se torne ao menos suportável

Que o espelho reflota em meu rosto um doce sorriso
Que eu lembro de ter dado na infância
Porque metade de mim é a lembrança do que fui
A outra metade eu não sei

Que não seja preciso mais do que uma simples alegria
Pra me fazer aquietar o espírito
E que o teu silêncio me fale cada vez mais
Porque metade de mim é abrigo
Mas a outra metade é cansaço

Que a arte nos aponte uma resposta
Mesmo que ela não saiba
E que ninguém a tente complicar
Porque é preciso simplicidade pra fazê-la florecer
Porque metade de mim é platéia
E a outra metade é canção

E que minha loucura seja perdoada
Porque metade de mim é amor
E a outra metade também.

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Primeiras borboletas

Essa história de orkut às vezes pode ser útil. Encontrei uma comunidade de um blog e gostei. Esse blog me levou a outro, que me levou a outro. Acabei me empolgando. Aqui estou.
Sempre gostei de escrever, nunca pratiquei de verdade (ou pelo menos nunca deixei mais ninguém ler). Dessa vez resolvi deixar. Quem sabe eu até não divulgo?
Isso aqui é pra eu falar quando ninguem quiser me ouvir, ou se quiser me ouvir também. Expor sentimentos, idéias, pensamentos meus e pensamentos alheios. É pra eu escrever bobagem, falar sério, passar o tempo, ignorar o tempo. Escrever por escrever. Só por que é legal e eu gosto muito!
Erros de português a parte, o que vale é a intenção, certo?
Veremos o que isso aqui vira. Não deixe de comentar.