terça-feira, 26 de junho de 2012

Epifania

Se você for analisar texto por texto desse blog, vai perceber que a grande maioria é sobre um homem. Um homem pelo qual eu estou sofrendo. E também vai perceber que é mais de um homem, são uns 3. Todos pelos quais eu me apaixonei, me iludi e sofri por meses. Eu escrevo aqui há três anos. Isso significa que há pelo menos três anos - ainda existem 18 anos antes do inicio do blog - eu me deixo apaixonar, iludir e sofrer. É muito tempo pra cometer os mesmos erros, não?
Aí se você ler cada texto de fim de ano, ou de aniversário, TODOS tem uma referência a minha extrema necessidade de parar de errar, ou pelo menos aprender alguma coisa com os erros.
O que eu quero dizer é que, a culpa desses aproximadamente três relacionamentos não derem certo, foi única e exclusivamente minha. Não por que eu fiz alguma coisa errada. Mas porque nunca existiu um relacionamento. E o grande problema, foi eu achar que tinha alguma coisa... Coisa de gente maluca? Talvez, mas eu sempre soube que não sou normal. Eu passei mais da metade da minha vida, xingando até os antepassados de caras que simplesmente não queriam ficar comigo. E que culpa eles tem disso? Absolutamente nenhuma!
Não to justificando as cagadas que fizeram comigo, mas eu penso que se eu tivesse esse mesmo bom senso que estou tendo hoje, minha dose de lágrimas e música depressiva seria bem menor.
Perdi muito tempo sofrendo. Porque quando eu sofro, é de verdade. E eu não mereço isso. E eu percebi que não preciso passar por isso. Eu posso encarar qualquer situação como uma fase, que vai passar. Posso enxergar cada cara, como simplesmente um cara que vai embora do mesmo jeito que chegou, independente da quantidade de coisas lindas que ele fale.
Então hoje, eu posso, com toda certeza dizer que parei. Parei de perder tempo, parei de drama, parei de expectativa.
Não sou auto-suficiente de forma alguma. Ainda sou a mesma mulher carente e necessitada de atenção e amor. A diferença é que agora eu entendo que mesmo sendo assim, não tem motivo nenhum pra eu parar. Então aqui estou eu mais uma vez, continuando...

sábado, 23 de junho de 2012

Mundinho

Eu sou apaixonada por bebês, mas não gosto de cachorros. Ouço todo tipo de música e danço loucamente, até que meus pés não aguentem mais. Eu gosto de quem me trata bem e de quem é educado. Beleza é o menos importante. Gente interessante de verdade é inteligente, tem opinião e não julga os outros por nada. Meu coração é grande, assim como tudo em mim, pernas, braços e cabeça! Eu espirro pelas manhãs e tenho medo do escuro, mas só quando acaba a energia. Na hora de dormir eu gosto do escuro completo. Odeio estar errada e odeio perder, mas não significa que eu não saiba fazer essas coisas. Eu me apaixono rápido, não desisto fácil. Não desapaixono com a mesma facilidade, mas eventualmente acontece. Choro. Choro muito. Eu desmaio quando me levanto muito rápido. Eu dou risada por coisas idiotas. Eu falo muita coisa idiota. Eu não penso pra falar. Eu falo muito. Mentira é o fim. Perdôo com facilidade, não guardo rancor nem mágoa de ninguém. Atitudes valem mais do que palavras, e palavras valem mais do que o silêncio. Prefiro uma pizza do que uma barra de chocolate. Eu sou tímida e não sei conversar com quem eu não conheço. Eu não sou difícil de lidar, mas não me provoque porque eu sou (muito) brava. Eu sou confusa, paranóica e louca. Então não fale em códigos, porque eu vou entender errado. Não minta ou omita, porque eu vou descobrir. Eu me conheço muito bem, sei quem sou, de onde vim e tenho uma vaga idéia de pra onde vou. Cabe agora a você querer se aprofundar em cada pedacinho de mim e vim fazer parte desse meu mundinho doido.


"But you didn't have to cut me off
Make out like it never happened and that we were nothing
And I don't even need your love
But you treat me like a stranger and that feels so rough
No, you didn't have to stoop so low
Have your friends collect your records and then change your number
I guess that I don't need that though
Now you're just somebody that I used to know"