sábado, 25 de setembro de 2010

Aquele tal de amor...


"Cada qual sabe amar ao seu modo. O modo, pouco importa. O essencial é que se saiba amar."


Entre tantos e tantos modos de amor, sempre acho que amo demais. Tenho essa intensidade dentro de mim, essa paixão exacerbada e completamente maluca que acaba se expressando de formas que eu nunca achei que fosse capaz.

Amor é uma palavra muito forte. Eu sei. Mas apesar de ter procurado em todos os lugares, não consigo encontrar palavra melhor. Amor é uma coisa insubstituível.

Eu realmente amo demais. Sou completamente apaixonada por todas as coisas que me encantam de alguma forma diferente. Coisas, pessoas, lugares, lembranças... É tanto amor que às vezes não cabe no coração e vaza pelos olhos. Qualquer dia desses, distraída, eu me afogo enquanto estiver sonhando acordada...


terça-feira, 14 de setembro de 2010

Da Série: Coisas que me irritam - Ciúmes


Pois é. O tal do monstro verde. Pra quem me conhece sabe que eu luto todos os dias contra esse tal de ciúmes. Nunca neguei pra ninguém que meu ciúme é meio patológico. Mas até que eu tenho conseguido controlar. Mesmo.

Mas não é meu excesso de ciúmes que tá me irritando. Por que pra falar bem a verdade, eu aprendi a conviver com ele. (mais uma prova de que eu estou sob controle). O que me irrita, é quem tem ciúmes do que não é seu. Quer dizer, antes de ter ciúmes você tem que ter posse de determinado objeto, certo? Tem que estar, perante a sociedade, perante o Estado, perante o Papa, perante Deus com uma espécie de contrato dizendo que o objeto é seu. O contrato é assinado de várias maneiras. Você pode comprar o objeto (não se esqueça da Nota Fiscal). Você pode conqusitar o objeto. Ou você pode simplesmente roubar, falar que achou no chão e ninguém vai poder discordar. O fato é que chamar de seu, algo que é, digamos assim, público exige um mínimo de consciência por parte do possuidor, de que o objeto também tem que saber que está sendo possuído. O contrato, além de ter que ser de mão dupla (ambas as partes são possuidoras/possuidos), tem que estar assinado, reconhecido em cartório e tudo o que tem direito. Senão a posse simplesmente não existe. O objeto é de quem bem entender. Portanto, não dá direito ao ciúmes por parte do pseudo-possuidor.

Não sei se estou me fazendo entender. Mas na essência, o que eu quero dizer é: Ciúmes é uma merda mesmo. Palavras de uma ciumenta de carteirinha. Porém, salvo exceções (como quando houve quebra ou finalização do contrato), o contrato da nossa sociedade capitalista e democrática, é único. Válido para toda e qualquer situação.