terça-feira, 14 de setembro de 2010

Da Série: Coisas que me irritam - Ciúmes


Pois é. O tal do monstro verde. Pra quem me conhece sabe que eu luto todos os dias contra esse tal de ciúmes. Nunca neguei pra ninguém que meu ciúme é meio patológico. Mas até que eu tenho conseguido controlar. Mesmo.

Mas não é meu excesso de ciúmes que tá me irritando. Por que pra falar bem a verdade, eu aprendi a conviver com ele. (mais uma prova de que eu estou sob controle). O que me irrita, é quem tem ciúmes do que não é seu. Quer dizer, antes de ter ciúmes você tem que ter posse de determinado objeto, certo? Tem que estar, perante a sociedade, perante o Estado, perante o Papa, perante Deus com uma espécie de contrato dizendo que o objeto é seu. O contrato é assinado de várias maneiras. Você pode comprar o objeto (não se esqueça da Nota Fiscal). Você pode conqusitar o objeto. Ou você pode simplesmente roubar, falar que achou no chão e ninguém vai poder discordar. O fato é que chamar de seu, algo que é, digamos assim, público exige um mínimo de consciência por parte do possuidor, de que o objeto também tem que saber que está sendo possuído. O contrato, além de ter que ser de mão dupla (ambas as partes são possuidoras/possuidos), tem que estar assinado, reconhecido em cartório e tudo o que tem direito. Senão a posse simplesmente não existe. O objeto é de quem bem entender. Portanto, não dá direito ao ciúmes por parte do pseudo-possuidor.

Não sei se estou me fazendo entender. Mas na essência, o que eu quero dizer é: Ciúmes é uma merda mesmo. Palavras de uma ciumenta de carteirinha. Porém, salvo exceções (como quando houve quebra ou finalização do contrato), o contrato da nossa sociedade capitalista e democrática, é único. Válido para toda e qualquer situação.

Um comentário:

  1. issso mesmo sis, falou tudoooooooo!!
    ou é ou não é, o meio termo nao se encaixa!
    mas podia resumir tudo em uma linha: NAO FODE
    hahahahahahaha

    te amo sis, volta logo

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