segunda-feira, 28 de março de 2011

Happiness

Happiness hit her like a train on track Coming towards her stuck still no turning back She hid around corners and she hid under beds She killed with kisses and from it she fled With every bubble she sank with her drink And washed it away down the kitchen sink The dog days are over The dog days are done The horses are coming So you better run Run fast for your mother, run fast for your father Run for your children, for your sisters and brothers Leave all your loving, your longing behind You cant carry it with you if you want to survive The dog days are over The dog days are done Can you hear the horses? 'Cause here they come And i never wanted anything from you Except everything you had and what was left after that too, oh Happiness hit her like a bullet in the mind Struck from a great height by someone who should know better than that

domingo, 20 de março de 2011

Inconstância, guerra interna e a crueldade dos contos-de-fada

Às vezes queria nascer de novo, para que então não fosse tão inconstante. Pensava que eram os hormônios, a TPM, abstinência de qualquer coisa. Talvez tudo junto. E era. Mas não era a causa principal. Depois de algumas crises percebeu que havia uma insegurança de dimensões catastróficas, daquelas que destroem tudo o que vê pela frente. Claro que mantia essa insegurança guardadinha, bem escondida, pra ninguém ver. Ou não, por que quando menos esperava, explodia. Sentia-se burra demais, fraca demais, gorda demais, depressiva demais.
Percebeu, com muito custo, que não se tratava tanto de insegurança. Mas de medo. Muito medo. Medo do abandono, da doação incondicional, de se machucar, de ser rejeitada. Estava tão calejada que parou de se permitir a sonhar aquele tal dia de princesa, que toda menininha tem. Aquele que é conduzida em direção ao final feliz, em cima de um altar. Pensava que tinha que ser forte, auto-suficiente.
Mas era só se olhar no espelho, que claramente conseguia enxergar uma menininha, no pior sentido da palavra. Era absolutamente imatura, imperfeita, incondicionalmente insegura e terrivelmente medrosa. A ponto de reagir de modo absurdamente exagerado a qualquer minimo estimulo negativo que chegava a ela.
E eis que no meio de sua guerra interna, sua crise existencial, prendeu-se novamente na lenda do principe encantado salvador. Que iria resgatá-la de sua auto-piedade ou de sua ignorância. Não, princesa. Acorda, guarda os sapatinhos de cristal, corte suas tranças, desça da torre e marque uma consulta com um terapeuta. Agora. E, de preferência, não deixe pra segunda-feira. A partir de hoje coma aquelas deliciosas maçãs vermelhas, em vez do brigadeiro de colher.

terça-feira, 1 de março de 2011

Sono.

Eu acho que tenho algum tipo de problema. Araraquara é uma cidade que normalmente me dá sono. Muito sono e muita preguiça de levantar da cama. E hoje foi o primeiro dia em que eu realmente dormi desde quando voltei pra cá. Acho que foi de exaustão, por que nos ultimos 22 dias eu só rolei na cama. E quando dormia tinha pesadelos, ou acordava com dor nas costas, no pescoço no ombro. Há 22 dias não tenho uma noite completa de sono. Também não durmo por me sentir ansiosa, como se estivesse esperando alguma coisa acontecer. Acho que eu tinha expectativas demais desse ano e esqueci que se trata da minha vida e não da vida de Serena Van Der Woodsen. (NYC me deixou meio afetada e mais sonhadora que o normal.)
Não que o ano esteja ruim, pelo contrário, tá super bom. Ainda mais quando se compara com o desastre chamado 2010. Mas é fato que tudo estaria melhor se eu conseguisse dormir. Dormir mesmo, descansar sem sonhar com nada, nem com coisas boas. E acordar bem, disposta pra enfrentar o dia!
Eu acho ridículo dizer que eu preciso de férias. Fiquei dois meses no completo ócio e fechei com a viagem da minha vida. O que eu preciso é de força! Preciso de alguma coisa que me levante e me chacoalhe de manhã e me diga: "Bom dia, vai construir o seu futuro!". E tem que ser alguma coisa que fique do meu lado o dia todo, me empurrando, me chacoalhando e me animando muito, até de noite quando, exausta, eu caia na cama e durma que nem um bebê.
Se alguém encontrar a fórmula do bem-estar favor me ligar, ok?
Beijos!