domingo, 25 de dezembro de 2011

Quem você pensa que é?


Dear, it took so long just to feel alright
Remember how to put back the light in my eyes
I wish I had missed the first time that we kissed
Cause you broke all your promises
And now you're back
You don't get to get me back.

And who do you think you are?
Running around leaving scars
Collecting your jar of hearts
And tearing love apart
You're gonna catch a cold
From the ice inside your soul
So don't come back for me
Don't come back at all...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Em 2011 eu...


Ainda tem alguns dias de 2011, mas estou aqui, em Araraquara, de malas prontas, só esperando uma ligação da minha carona pra partir pras férias... Então resolvi fazer agora o texto de fim de ano.
Quanta coisa aconteceu esse ano. Eu penso em fatos que aconteceram lá em fevereiro, março... e parece que foi outra vida!!!! Como foi um ano bom... Como eu aproveitei!!! Aproveitei cada segundo!!! E lendo o texto de 2010, eu vejo o quanto certas coisas que eu pensei que nunca fossem mudar hoje nem fazem mais sentido e outras coisas que eu pensei que se perderiam, continuam exatamente da mesma forma.
Se em 2010 eu estudei muito, em 2011 eu saí muito (MUITO). Em 2010 eu consegui manter meu peso, em 2011 eu emagreci (ainda faltam 4kg, mas eu vou conseguir!!!) !!! Prometi que em 2011 não cometeria os mesmos erros e aqui estou eu, prometendo de novo, em 2012 não cometerei os mesmos erros!
A última frase que eu escrevi ano passado foi que eu estava sentindo um ano bom vindo. E se quer saber, foi absolutamente perfeito! Eu não mudaria nem um segundo! E muito mais, faria tudo de novo, exatamente igual! Fiz o que me deu vontade, na hora que me deu vontade e não pensei mesmo em consequencia nenhuma!! E foi o certo! Me senti bem sendo eu mesma, o tempo todo. Manti meu equilíbrio quase todo o tempo, menos quando eu não conseguia :P.
Eu odeio despedidas, e infelizmente elas aconteceram demais, principalmente nesse segundo semestre. Me despedi de amigos queridos, da minha companheira de república, de professores absolutamente maravilhosos. Foi até desgastante, mas nada que estragasse meu ano perfeito. Afinal, ninguém fica pra sempre na nossa vida né?
2011 vai deixar saudades, muitas saudades. É aquele ano que eu vou olhar pros meus netos e falar: Ahhh no meu terceiro ano de faculdade... e histórias não irão faltar. Foi o melhor até agora, sem dúvidas.
E sobre 2012? To sentindo coisas boas de novo. Mas vai ser diferente. Estou com focos diferentes agora. Chega de viver de balada. Tem uma prova de residência pouco foda de dermatologia daqui 3 anos que eu não tenho outra opção que não seja passar. E eu não vou me acabar igual 2010. Vou levar numa boa porque essa foi a vida que eu escolhi. Mas eu não vou me fechar no meu quarto todos os dias e não sair nunca porque isso simplesmente não faz parte de mim.
Estou animada, com medo, ansiosa... mas estou pronta!
Pode vir 2012!!! Mas vem com tudo!!!
:))))))

sábado, 12 de novembro de 2011

Formatura

"Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim" - Stephanie Meyer
O fim nem está sendo pra mim, mas eu estou me lamentando igual. Acho que a palavra nem é lamentar. Estou feliz, orgulhosa, quase realizada! Estou vendo grandes amigos se formarem em medicina. Mas não são quaisquer amigos. São espelhos nos quais eu me inspiro. Pessoas tão especiais que eu admiro muito e sei que vão fazer a diferença no mundo médico.
Estou triste por vê-los indo embora e por saber que nos tornaremos cada vez mais distantes. Mas isso faz parte da vida. Pessoas entram nos nossos caminhos para mudar alguma coisa em nós, para cumprir uma missão, e depois vão embora.
Quero deixar registrado o meu carinho por cada um dos meus amigos formandos. Foram um exemplo de união e força para todos os outros alunos. Sentirei muita falta.
Muito sucesso e felicidades sempre!!!

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sinceridade.

Se eu não bebesse minha vida seria menos complicada. Se eu não inventasse coisas imbecis quando bebo, eu estaria em menos problemas e teria mais soluções.
Tenho muito orgulho do meu eu sóbria. Mas sinceramente, não entendo meu eu afetado por substância alcoólica.
Numero 1: Eu não tenho limites. Nunca passei mal, mas seeeempre passo da conta.
Numero 2: Eu invento! Invento coisas, situações, sentimentos, TUDO!!! E pra uns e outros que podem vir a ler isso aqui, pode até parecer desculpa de criança arrependida. Mas não é desculpa. É a verdade. Certas coisas jamais seriam ditas por mim pela manhã por exemplo. E não por falta de coragem. Quem me conhece sabe que eu falo mesmo, tudo o que vem na cabeça. Mas tem muita coisa que eu nunca nem pensei antes que sai da minha boca em determinados momentos regados a álcool.
Numero 3: Eu esqueço por muito tempo e depois me lembro. E é isso que ferra comigo. Em vez de eu ter vergonha alheia de mim mesma só por um dia, isso se arrasta por uma semana conforme eu vou me lembrando de cada cagada.
Meu eu sob efeitos do álcool é catastrófico, vergonhoso, sem limites. O lado bom de esquecer de certas coisas é que no dia seguinte eu acredito que minha dignidade está intacta!
Sabe, se eu não bebesse com certeza não teria passado por muita coisa. Mas é que tem dias que dá vontade de me tacar num buraco, cobrir de terra até esquecerem do vexame. E dá vontade de não beber nunca mais.
Sendo sincera, eu preciso aprender a controlar meus impulsos. Aliás eu não, aquela retardada que aparece depois de uns copos de cerveja. Ela tem que controlar os impulsos e a língua porque só por Deus...
E ela, a louca que mora dentro de mim e resolve sair quando tá quase afogando de bebida já tá me enxendo, me tirando do sério. Ela tem que morrer. Agora.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Caminhos

Eu to no caminho errado. E parece que quando acho que estou entrando no caminho certo, aparece alguém e me põe no caminho errado de novo. E é sempre alguém. Tudo bem que a minha vulnerabilidade me ajuda a desviar do correto, só que do fundo do coração, não acredito que a culpa seja minha. Não acho que tem algo errado comigo, com minhas atitudes e tudo mais.
Tem algo errado com o alguém que sempre aparece pra estragar tudo. Todos eles. E é
incrível como eles entendem o significado de estragar tudo. Não vieram só por vir. Só pra dar uma passadinha no meu caminho, pra dar uma estragadinha de leve. Vieram com furacões, terremotos, tsunamis, chuva de canivetes. E de corte em corte, hoje eu sou uma pessoa que não aguenta mais. Não aguento mais falta de compromisso, não aguento mais enrolações e, PRINCIPALMENTE, não aguento mais mentiras. Eu to no caminho errado. Eu preciso entrar no caminho certo. Rápido. E preciso construir muros em volta do meu caminho, pra que esses aproveitadores estragadores de vida não possam entrar mais. Nunca mais.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Medicina


Hoje, no dia do médico, eu quero declarar meu infinito AMOR pela profissão. A medicina é uma coisa que te devora, te mastiga, te cospe fora todo estraçalhado e mesmo assim voce AMA.
Essa semana aconteceu uma coisa que me fez repensar o sentido de tudo isso que eu to vivendo. Assisti o parto natural mais emocionante que eu ja tinha visto ate então. Chorei. Enxerguei uma beleza inexplicável no meio de tanto sangue e dor. Qualquer pessoa diria que eu estou louca. Mas quem já presenciou um momento desses sabe do que eu estou falando. O valor da vida que um parto representa. E nao so isso, o valor do profissional médico diante da vida. Acredito que Deus enviou anjos para cuidar de quem precisa e foi dai que apareceram os malucos por medicina!
Meus parabéns a todos aqueles que de certa forma sacrificam suas vidas para salvar a vida dos outros!
Um beijo!!


terça-feira, 11 de outubro de 2011

Entregando

Eu sou medrosa. Sempre fui. Tenho medo de mudanças, tenho medo do fracasso, até da felicidade eu tenho medo. E já disse antes que nem por isso eu deixo de arriscar.
Mas esse não é um texto sobre o meu medo. É um texto sobre a estática. Sobre eu, não fazendo nada. Eu, deixando o Universo decidir tudo! Eu sei que é sempre o Universo que decide as coisas, mas é que dessa vez eu vou entregar tudo. Chega de me preocupar, de pensar demais, de ficar fantasiando. CHEGA!
As coisas são exatamente do jeito que tem que ser, então Universo, é contigo agora.
Beijos!

"Everyone wants happiness
No one wants pain
But you can't have a rainbow
Without a little rain."

quarta-feira, 28 de setembro de 2011

Pois é...

Vou ficar a noite inteira sem pegar no sono
Meditando sobre o que de fato aconteceu
Eu até pensei que fosse terminar na cama...
Como era de costume entre você e eu.

Eu fiz de tudo, mas era tarde
Foi o que eu podia dar, você não entendeu
Eu quis ir fundo, e você com medo
Tirou onda, pois agora quem não quer sou eu...

É. Quem não quer sou eu.
Quem não quer sou eu, pois é.

E vai a noite e vem o dia e eu aqui pensando
Um cigarro atras do outro eu fumo sem parar
Da janela eu vejo o transito congestionado
No meu peito o coração parece buzinar.

Eu fiz de tudo, mas era tarde
Foi o que eu podia dar, você não entendeu
Eu quis ir fundo, e você com medo
Tirou onda, pois agora quem não quer sou eu...

É. Quem não quer sou eu.
Quem não quer sou eu, pois é.

sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pop In Rio


Sou apaixonada por música. Sempre fui, desde que me lembro. E se minha mãe tivesse me colocado nas aulas de piano quando eu pedi, a chance de eu não estar fazendo medicina, mas sim alguma coisa relacionada com música é quase que 100%.
Eu consigo enxergar cada pedacinho da minha vida que a música foi uma influência positiva e ajudou a construir quem eu sou hoje. O jeito que eu me comporto, que eu falo, que eu me visto, que eu danço... inspirações musicais. De todos os estilos. Quando eu tinha uns 6 ou 7 anos, eu gostava de ouvir Spice Girls, É O Tchan, Phill Collins, Seal, Chopin e Tchaikovsky. Me ensinaram a ouvir todo tipo de música e a perceber que todas elas tem alguma coisa boa.
E no meio de tantos estilos, de tantos artistas muito bons, e encontrei o Pop. E aí eu me encontrei. Mesmo que no início eu não percebesse, o Pop foi me conquistando de uma forma que eu não consegui dizer não. Ou nem pensei em dizer não pois eu tinha 8 anos quando a Britney Spears começou cantar e me fez sua escrava, até hoje. Eu via todas aquelas mulheres lindas, com vozes maravilhosas e os homens que dançavam perfeitamente, e me faziam querer ser igual ou pelo menos parecida com qualquer um deles. Ou com um pouquinho de cada um deles.
Mais tarde, com uns 13 anos, me lembro de ficar vendo várias vezes o mesmo clipe pra tentar dançar igual a Jennifer Lopez, ou as Destiny's Child. E não parava, até conseguir!
Essa introdução toda foi para falar que, 1º: eu sou uma pessoa eclética. 2º: Ouço e procuro conhecer todo tipo de música antes de falar qualquer coisa de ruim ou de bom sobre algum artista. 3º: Eu tenho propriedade pra falar de Pop por que dentre todos os estilos musicais, é o que eu mais ouço, o que mais faz parte da minha vida e o que eu mais pesquiso e até estudo, de certa forma.
Tendo esclarecido essas questões, quero falar do Rock in Rio 2011. Não acho que o Rock in Rio desse ano seja uma palhaçada só porque nem todos os shows são de rock.
Eu vejo e entendo o RIR da seguinte forma, é uma celebração de música e não apenas do rock. O nome só ficou esse porque lá em 1985, na sua primeira edição, ERAM OS ANOS 80. Não preciso ficar explicando muito né? Mas a partir de 1995, quando os primeiros artistas do pop (como conhecemos hoje) estavam surgindo, e conquistando o mundo todo, era de se esperar que as coisas mudassem. E mudaram. E vão continuar mudando. Não é porque a Katy Perry, Rihanna, Shakira, Kesha e qualquer outro artista que não seja rock, vão se apresentar, que o valor do festival mudou.
O verdadeiro sentido da música é unir as pessoas. O conceito é respeitar o que o outro prefere por que afinal gosto é que nem... nariz, cada um tem o seu. Ninguém precisa amar a Beyoncé, mas precisa respeitá-la como a artista maravilhosa que ela é. Assim como Metallica, que eu não conheço muito, mas sei que se está lá, em um dos maiores festivais de música do planeta, é porque o som deles conquistou um número de pessoas grande o suficiente e é bom o suficiente para que eles pudessem se apresentar lá.

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Amor. Pra valer.


"Fizeram a gente acreditar que amor mesmo, amor pra valer, só acontece uma vez, geralmente antes dos 30 anos. Não contaram pra nós que amor não é acionado, nem chega com hora marcada. Fizeram a gente acreditar que cada um de nós é a metade de uma laranja, e que a vida só ganha sentido quando encontramos a outra metade. Não contaram que já nascemos inteiros, que ninguém em nossa vida merece carregar nas costas a responsabilidade de completar o que nos falta: a gente cresce através da gente mesmo. Se estivermos em boa companhia, é só mais agradável. Fizeram a gente acreditar numa fórmula chamada "dois em um": duas pessoas pensando igual, agindo igual, que era isso que funcionava. Não nos contaram que isso tem nome: anulação. Que só sendo indivíduos com personalidade própria é que poderemos ter uma relação saudável. Fizeram a gente acreditar que casamento é obrigatório e que desejos fora de hora devem ser reprimidos. Fizeram a gente acreditar que os bonitos e magros são mais amados, que os que transam pouco são confiáveis, e que sempre haverá um chinelo velho para um pé torto. Só não disseram que existe muito mais cabeça torta do que pé torto. Fizeram a gente acreditar que só há uma fórmula de ser feliz, a mesma para todos, e os que escapam dela estão condenados à marginalidade. Não nos contaram que estas fórmulas dão errado, frustram as pessoas, são alienantes, e que podemos tentar outras alternativas. Ah, também não contaram que ninguém vai contar isso tudo pra gente. Cada um vai ter que descobrir sozinho.
E aí, quando você estiver muito apaixonado por você mesmo, vai poder ser muito feliz e se apaixonar por alguém."

Jonh Lennon

domingo, 11 de setembro de 2011

Pray.


"You gotta learn how to let go, Groceries. Otherwise you're gonna make yourself sick. Never gonna have a good night's sleep again. You'll just toss and turn forever beatin' yourself for being such a fiasco in life. What's wrong with me? How come I screw up all my relationships?"

"You should never give yourself a chance to fall apart because, when you do, it becomes a tendency and it happens over and over again."

"But i miss him."
"So miss him. Send him some love and light every time you think about him, then drop it. You're just afraid to let go of the last bits of David because then you'll be really alone."

domingo, 4 de setembro de 2011

As coisas

Eu tinha um diário quando eu era mais nova. Na verdade eu tive vários diários desde quando eu me entendo por gente. Mas tinha um que era especial. Ele era todo colorido, com as páginas cor-de-rosa que tinham um cheirinho bom que agora me lembra a cidade em que eu morava na ocasião. Eu escrevia coisas bobas de menina como os meninos que eu gostava, as brigas que eu ouvia meus pais tendo ou o que eu queria de aniversário. Coisas estúpidas que parecem tão grandes quando se é nova. E eu lembro que tinha uma lista que tinha o título de "MINHAS COISAS" que era como um catálogo com tudo o que me pertencia. Minhas Barbies, meus bichinhos de pelúcia, meus CDs do Backstreet Boys, Spice Girls, Britney Spears, minha coleção de tiaras, um cartão postal que meu pai trouxera sei lá de qual país.
Mas agora eu já vivi um pouco e eu acho estranho pensar em coisas que me pertencem. Essas coisas nunca realmente serão minhas. Possessões vem e vão. Elas são encontradas, perdidas, deterioradas ou perdem seu valor. Até mesmo sentimentos vão embora eventualmente. Histórias que foram tão reais quanto qualquer coisa daquela lista e que agora são só velhas memórias guardadas em uma caixa.

sexta-feira, 2 de setembro de 2011

Poder


To tentando por em prática o meu novo eu. Aliás, to tentando me reinventar. Melhorar, como sempre. E nada como uma injeção de auto estima daquelas muito bem dadas pra ajudar numa mudança dessas. Não tem nada melhor do que acordar de manhã, se olhar no espelho e gostar do que vê. E isso não é falta de humildade, sei mais do que ninguém dos meus defeitos. É só que hoje, eu to me sentindo de um jeito a respeito de mim mesma que eu não me sentia a muito tempo! E é tão engraçado como a gente atrai coisas boas quando tá bem, quando tá feliz!
Felicidade... Sempre meu objetivo, lá no alto. E eu to tão perto de alcançar. Ou pelo menos, se eu não estiver tão perto assim, é como eu to me sentindo. E eu vou continuar cuidando de mim em primeiro lugar, me valorizando pela mulher que eu sei que eu sou e desse jeito vai ficar tudo bem, independente do que me espera lá na frente!
Hoje, pelo menos por hoje, eu sou a mulher mais poderosa do universo!!!!

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

Tenho trabalhado tanto, mas sempre penso em você. Mais de tardezinha que de manhã, mais naqueles dias que parecem poeira assenta e com mais força quando a noite avança. Não são pensamentos escuros, embora noturnos…
Sabe, eu me perguntava até que ponto você era aquilo que eu via em você ou apenas aquilo que eu queria ver em você. Eu queria saber até que ponto você não era apenas uma projeção daquilo que eu sentia, e se era assim, até quando eu conseguiria ver em você todas essas coisas que me fascinavam e que no fundo, sempre no fundo, talvez nem fossem suas, mas minhas, e pensava que amar era só conseguir ver, e desamar era não mais conseguir ver, entende?
Eu quis tanto ser a tua paz, quis tanto que você fosse o meu encontro. Quis tanto dar, tanto receber. Quis precisar, sem exigências. E sem solicitações, aceitar o que me era dado. Sem ir além, compreende? Não queria pedir mais do que você tinha, assim como eu não daria mais do que dispunha, por limitação humana. Mas o que tinha, era seu.
Mas se você tivesse ficado, teria sido diferente?
Melhor interromper o processo em meio: quando se conhece o fim, quando se sabe que doerá muitomais — por que ir em frente?
Não há sentido: melhor escapar deixando uma lembrança qualquer, lenço esquecido numa gaveta, camisa jogada na cadeira, uma fotografia — qualquer coisa que depois de muito tempo a gente possa olhar e sorrir, mesmo sem saber por quê. Melhor do que não sobrar nada, e que esse nada seja áspero como um tempo perdido.
Tinha terminado, então. Porque a gente, alguma coisa dentro da gente, sempre sabe exatamente quando termina.
Mas de tudo isso, me ficaram coisas tão boas. Uma lembrança boa de você, uma vontade de cuidar melhor de mim, de ser melhor para mim e para os outros. De não morrer, de não sufocar, decontinuar sentindo encantamento por alguma outra pessoa que o futuro trará, porque sempre traz, e então não repetir nenhum comportamento. Ser novo.
Mesmo que a gente se perca, não importa. Que tenha se transformado em passado antes de virar futuro. Mas que seja bom o que vier, para você, para mim. Te escrevo, enfim, me ocorre agora, porque nem você nem eu somos descartáveis.
. . . E eu acho que é por isso que te escrevo, para cuidar de ti, para cuidar de mim – para não querer, violentamente não querer de maneira alguma ficar na sua memória, seu coração, sua cabeça, como uma sombra escura.
Caio Fernando Abreu - do livro "Pequenas Epifanias"

domingo, 7 de agosto de 2011

Muito eu.

Eu costumava ser mais impulsiva, mas depois de dois ou três socos da vida eu diminui essa mania. Não que eu ainda não tome decisões precipitadas e faça duas vezes antes de pensar, com uma frequencia um tanto quanto grande. O que mudou foi minha perspectiva diante de cada vez que eu deixo a impulsividade tomar conta. Eu não me arrependo mais. Não fico mais me torturando e enxergando isso como algo que me prejudicou. São oportunidades que eu crio pra mim mesma. Gosto de portas abertas e de gente que me aceita como eu sou. Simplesmente apareço na porta da sua casa com um bolo de cenoura e lingerie preta, só porque eu tive vontade. E se não agradar paciência. Eu aprendi a ter paciência. Não que eu goste de esperar. Gosto de objetividade, sinceridade. Odeio enrolação. Ou é, ou não é. Ou sente, ou não sente. Ou quer, ou não quer. Pessoas que sabem o que querem e me mostram isso, são as que me atraem e tendem a permanecer na minha vida por mais tempo. São as que não dizem não pra mim. São as que aparecem na minha casa no meio da noite com uma garrafa de vodca e cueca preta, só porque tiveram vontade.

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Pode invadir ou chegar com delicadeza, mas não tão devagar que me faça dormir. Não grite comigo, tenho o péssimo hábito de revidar.Acordo pela manhã com ótimo humor mas, toque muito em mim, principalmente nos cabelos e minta sobre minha nocauteante beleza. Tenho vida própria, me faça sentir saudades, conte algumas coisas que me façam rir. Acredite nas verdades que digo e também nas mentiras, elas serão raras e sempre por uma boa causa. Não se vista tão bem, gosto de camisa pra fora da calça, de braços, de pernas e mto de pescoço. Reverenciarei tudo em vc que estiver a meu gosto: boca, cabelos, nuca, os​ pelos do peito. Seja um pouco caseiro e um pouco da vida .Me enlouqueça uma vez por mês mas,me faça uma louca boa, uma louca que ache graça em tudo que rime com louca: loba, boba, rouca, boca.Goste de música e de sexo. Quero ver você nervoso, inquieto, olhe pra outras mulheres, tenha amigos e digam mtas bobagens juntos. Não me conte seus segredos, me faça massagem nas costas. Fume, beba, chore, eleja algumas contravenções. Me rapte! Se nada disso funcionar... Experimente me amar!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Casamento



Tava vendo o clipe novo da Beyoncé e simplesmente amei o vestido de noiva que ela tá usando. Sonhadora e idiota que sou, já substitui o rosto da Beyonce pelo meu (só o rosto, o corpo ficou igual o dela) e me imaginei no dia do meu casamento. Ai o clipe acabou e eu comecei a pensar em casamento. Como deve ser lindo andar em direção a alguém que quer mesmo ficar com você – e só com você – pra sempre. Deve ser uma emoção fora do normal. Eu sempre choro em casamentos.
Mas ai eu comecei a pensar mais (eu penso demais) e comecei a achar a coisa toda meio forçada. Porque, apesar de eu querer sim me casar um dia, acho que sou um pouco egoísta pra ter esse tipo de relação com alguém. Eu to lutando tanto pela minha independência, que me prender dessa forma parece jogar esforço no lixo. Pelo menos por enquanto. Eu já to sofrendo por antecipação o tanto que eu ainda tenho que estudar, ainda to sem namorado e não tem ninguem pra quem eu olhe e me imagine juntando as escovas de dentes. Sendo assim, por enquanto, quero meu dinheiro, meu apartamento, meu carro. Tudo meu e só meu.
Minha mãe fala que o dia que eu me apaixonar, aliás, o dia que eu começar a amar alguem, eu vou querer dividir tudo e ainda vou me sentir bem com isso. E ela também fala que não são só as coisas materiais que são compartilhadas no casamento e que enquanto essas outras coisas existirem o casamento funciona perfeitamente e os dois são absolutamente felizes. Eu espero do fundo do meu coração que ela esteja certa. Porque eu quero que chegue o dia em que eu vou olhar praquele que estiver me esperando no altar e dizer ‘É tudo nosso, amor!’ sem medo de ser feliz. E eu quero mais ainda. Quero ter o vestido da Beyoncé. E o corpo dela também.

quinta-feira, 7 de julho de 2011

Válvula de escape




Os olhos abrem e se fecham porque a janela do quarto ficou aberta, e aquela luz era uma merda. A porcaria do despertador, que deveria ter tocado só em duas horas mas tocou em dois segundos, a fez perceber que o braço ficou embaixo do corpo e agora é como se tivesse sido amputado. Ainda estava de calça jeans e sem blusa. Olhou pro teto e pro outro lado da cama e agradeceu por estar na sua cama, na sua casa e sozinha.
"Tem que levantar, tem que levantar. Fazer o que."
No banheiro olhava no espelho, mas nem percebia a propria imagem, tentando lembrar como tinha chegado em casa e o que tinha acontecido mesmo?
A lente escura dos óculos ajudavam pelo menos a disfarçar a dor de cabeça latejante. Os olhos ainda borrados de rimel por conta da imensa inércia que a possuia (não sabia de onde tinha tirado forças pra se trocar e escovar os dentes) e o estômago embolado, pronto pra esvaziar (de novo) a qualquer movimento mais brusco.
- Bom dia!
A vontade de mandar um "Bom dia pra quem?" bem educado, pra perceberem que não é dia de conversa. Mas é pensar demais, se esforçar demais.
- Bom dia.
Antes mesmo de tomar o seu grande kit aspirina + café + (muita) água, olhou praquela pilha de papéis, praquela bagunça que estava sua mesa e se irritou. Se irritou com o quanto não queria estar lá, com o quanto não queria resolver problema nenhum. Estava naquela situação deplorável justamente porque queria esquecer os problemas. Funcionou na hora, mas agora se lembrava de todos os problemas e não tinha quase nenhuma memória da noite anterior.


José, seu lindo. Essa é pra você, meu companheiro de todas as noites mas que, infelizmente, pega mal se estiver comigo durante o dia.

sexta-feira, 24 de junho de 2011

'Cause when a heart breaks no, it don't break even



What am I supposed to do when the best part of me was always you...

quarta-feira, 15 de junho de 2011

Verdades

"Chorar não resolve. Saber falar é uma virtude. Aprender a se colocar em primeiro lugar não é egoísmo e o que não mata com certeza fortalece. Às vezes mudar é preciso, nem tudo vai ser como você quer, a vida continua. Pra qualquer escolha se segue alguma conseqüência e muitas renúncias, vontades efêmeras não valem a pena, quem faz uma vez não faz duas necessariamente,mas quem faz dez, com certeza faz onze. Perdoar é nobre, esquecer é quase impossível. Nem todo mundo é tão legal assim e de perto ninguém é normal. Quem te merece não te faz chorar, quem gosta cuida, o que está no passado tem motivos para não fazer parte do seu presente, não é preciso perder pra aprender a dar valor e os amigos ainda se contam nos dedos. Aos poucos você percebe o que vale a pena, o que se deve guardar pro resto da vida, e o que nunca deveria ter entrado nela. Não tem como esconder a verdade, nem tem como enterrar o passado, o tempo sempre vai ser o melhor remédio, mas seus resultados nem sempre são imediatos!"

domingo, 5 de junho de 2011

Domingo





O dia mais frio do ano foi hoje. Senti realmente o inverno chegando. Eu amo o frio. Não significa que eu goste de passar frio, mas tem alguma coisa que me encanta na sensação de um ventinho gelado no rosto. O mesmo ventinho que eu tive o prazer de sentir na tarde de hoje.

Aliás, que domingo agradável! Almoço em família, friozinho, fechando com uma caminhada no condomínio. Aquele frio e todos os moletons que eu tenho me dando sensação de conforto...

E ele. O sol, indo embora. A hora do dia que eu acho mais linda, nessa época do ano então, que não tem sequer uma nuvem atrapalhando o espetáculo que é um por-do-sol. É perfeito. Tantas cores, mudando tão rápido. E não era vermelho e rosa que nem no verão. Era azul e laranja! Muitos tipos de azul e muitos outros de laranja!
Sentei no banquinho de pedra do parque e fiquei olhando. Fazia tempo que eu não ficava assim, sozinha, sem pensar em nada e só aproveitando a maravilha que é o sol se pondo. Não foi nem de perto o por-do-sol mais lindo que eu já vi. Mas foi tão... tão intenso. Não sei se sou eu que estou com essa mania de dar mais importancia pras coisas do que elas deveriam ter, mas eu me senti tão bem só de poder estar lá, olhando e admirando aquilo...

Minha intuição (que não costuma falhar) diz que o MEU por-do-sol de hoje foi uma maneira de dizer que essa semana vai ser tão cheia de coisas boas quanto esse domingo. E eu espero que seja mesmo. Assim como todas as outras, e o resto desse ano que só tá me dando alegria!!




"Alguns dizem que o mundo acabará em fogo.

Outros dizem em gelo.

Pelo que provei do desejo

Fico como quem prefere o fogo.

Mas, se tivesse de parecer duas vezes,

Acho que conheço bastante do ódio

Para saber que ruína pelo gelo

Também seria ótima

E bastaria."

terça-feira, 24 de maio de 2011

25demaio




Mais um. Vinte e um. Agora sim to sentindo a década nova. Mas, surpreendentemente, não to sentindo quase nada de novo.

Acabei de ler o post dos 20 anos e sério mesmo, não mudei quase nada nesse último ano.

Não mudei, mas aprendi algumas coisas... aprendi a valorizar as pessoas que eu tenho HOJE, pq meu momento de perde-las pode não estar tão longe. Aprendi a famosa arte do desapego. Juro, aprendi mesmo! Não por vontade própria, mas aprendi! E mais uma vez, vi q estou no lugar certo! Estou no meu sonho de adolescência, e crescendo com ele!

Pros 21??? Eu quero APROVEITAR. Parece que esse tal de quarto ano dá trabalho. E já que o terceiro parece férias, quero estar aqui e aproveitando cada segundo!!!!!! Quero deitar a cabeça e dizer: valeu a pena!!! Quero as mesmas pessoas, se provando cada vez mais fiéis! E quero continuar sabendo selecionar o que não me serve e o que me faz tão bem!!!

Quero AMOR. Mas amor de verdade, daqueles de tirar os pés do chão e ir alto, sem medo de cair!

Quero PACIÊNCIA. Entender que as pessoas não são como eu. Cada um é especial em sua particularidade e eu tenho que aceitar isso.

Quero PAAAAAAAAAAAAZ. Algo que eu tive pouco nos meus 20 anos. Mas pelo menos eu vi que é quase tudo na vida de alguém.

Obrigada, todo mundo, mais uma vez! Que se mostram tão verdadeiros quando eu mais preciso...



2.1, be GREAT to me!!!!!



Beijos, beijos!!!!! :****

segunda-feira, 2 de maio de 2011

Risco benefício





Eu tenho medo. Claro que tenho. Sempre tive e sobram motivos pra que eu tenha tanto medo.

Mas se quer saber, medo nenhum jamais me impediu de tentar. Sempre preferi correr o risco. E quase nunca deu certo. Na grande maioria das vezes, escutei um "cuidado pra não se machucar" e terminei ouvindo um "eu te avisei".

Eu sei que deveria tentar aprender com meus erros. E não que eu não tenha aprendido nada com quebrar a cara tantas vezes, mas essa parte do medo eu gosto de ignorar. Eu aprecio cada momento em que eu me entrego tão profundamente em direção a um objetivo. Costumo ser muito apaixonada. Muito intensa. Muito sonhadora. Muito boba até. Mas é que, toda vez que eu quero, eu quero de verdade. É inevitável. Eu quero com todo meu coração e eu odeio ouvir NÃO.

E se no fim não for nada daquilo que eu imaginava, paciência. Eu vou querer ficar embaixo do cobertor até aceitar que fui cega mais uma vez, mas vou levantar e vou começar de novo.

Cansa, claro que cansa. Mas eu sinceramente não vejo outra alternativa pra mim. Não vejo a palavra desistir apenas por receio. Eu fazia isso até meus 15 anos quando não quis fazer intercambio por puro medo. Daí eu parei.

As pessoas deviam seguir meu exemplo. Não dá pra deixar de lado oportunidades de felicidade só porque elas tem uma chance de dar errado. Tudo pode dar errado. Comer pode dar errado, dormir pode dar errado, dirigir pode dar errado. Mas ninguem deixa de fazer essas coisas por medo né? Se comer, dormir, dirigir te fizerem tão feliz, acredito que não há motivos pra não fazê-los. E também não tem como saber se vai ter mesmo a tal felicidade, se não tentar, não é mesmo?


"Nossas dúvidas são traidoras e nos fazem perder o bem que poderíamos conquistar, se não fosse o medo de tentar." - W. Shakespeare

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Só isso.

E desse jeito vai dar tudo certo... né?

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Diferente


Sentia aquela velha dor... naquele velho espaço entre o estômago e o coração. Apertava, comia mil chocolates, chorava. Mas a dor era persistente, em forma de saudade, e ela dava nota 8 em uma escala de 0 a 10. Tinha como fator de melhora a distração, e como fator de piora a lembrança.

Dizia que era diferente dessa vez, que não doía por algo que tinha acabado. Doía por algo que ela percebeu que nunca tinha acontecido, e ela tinha saudade de quando achava que acontecia. Saudades de quando era boba, ingênua, burra... mas ao menos estava apaixonada. Ao menos tinha com quem conversar por horas sobre qualquer coisa que quisesse. Era alguem que a conhecia e a entendia como ninguem. Tinha com quem trocar mensagens que, por mais que não traduziam a realidade do que realmente acontecia naquele pseudo-relacionamento, a faziam dormir melhor. Tinha com quem contar, quando queria simplesmente o mínimo do contato fisico entre duas pessoas de sexos opostos.

E por mais que fosse tudo mentira, tudo enganação, ela tinha muitas saudades. Porque ela se sentia tão bem e segura de pensar que tinha alguém por ela, sempre, pra tudo. Por duas vezes quase esquecera tudo o que passara. Precisava do seu amigo e digitou uma mensagem, digitou o numero. Ai lembrou-se da promessa de não cometer os mesmos velhos erros. Não enviou.

E não vai enviar. Porque ela sabe que sempre o que sobram são as coisas boas e que o tempo cura qualquer coisa. E logo ela esqueceria dos litros de lágrimas, não fossem pelas marcas que cada uma deixou no travesseiro ao longo dos anos. Não que ela não tenha esquecido e perdoado antes, mas apesar de acreditar que as pessoas podem mudar, paciência é uma coisa que tem limite. E finalmente, a dela acabou.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Happiness

Happiness hit her like a train on track Coming towards her stuck still no turning back She hid around corners and she hid under beds She killed with kisses and from it she fled With every bubble she sank with her drink And washed it away down the kitchen sink The dog days are over The dog days are done The horses are coming So you better run Run fast for your mother, run fast for your father Run for your children, for your sisters and brothers Leave all your loving, your longing behind You cant carry it with you if you want to survive The dog days are over The dog days are done Can you hear the horses? 'Cause here they come And i never wanted anything from you Except everything you had and what was left after that too, oh Happiness hit her like a bullet in the mind Struck from a great height by someone who should know better than that

domingo, 20 de março de 2011

Inconstância, guerra interna e a crueldade dos contos-de-fada

Às vezes queria nascer de novo, para que então não fosse tão inconstante. Pensava que eram os hormônios, a TPM, abstinência de qualquer coisa. Talvez tudo junto. E era. Mas não era a causa principal. Depois de algumas crises percebeu que havia uma insegurança de dimensões catastróficas, daquelas que destroem tudo o que vê pela frente. Claro que mantia essa insegurança guardadinha, bem escondida, pra ninguém ver. Ou não, por que quando menos esperava, explodia. Sentia-se burra demais, fraca demais, gorda demais, depressiva demais.
Percebeu, com muito custo, que não se tratava tanto de insegurança. Mas de medo. Muito medo. Medo do abandono, da doação incondicional, de se machucar, de ser rejeitada. Estava tão calejada que parou de se permitir a sonhar aquele tal dia de princesa, que toda menininha tem. Aquele que é conduzida em direção ao final feliz, em cima de um altar. Pensava que tinha que ser forte, auto-suficiente.
Mas era só se olhar no espelho, que claramente conseguia enxergar uma menininha, no pior sentido da palavra. Era absolutamente imatura, imperfeita, incondicionalmente insegura e terrivelmente medrosa. A ponto de reagir de modo absurdamente exagerado a qualquer minimo estimulo negativo que chegava a ela.
E eis que no meio de sua guerra interna, sua crise existencial, prendeu-se novamente na lenda do principe encantado salvador. Que iria resgatá-la de sua auto-piedade ou de sua ignorância. Não, princesa. Acorda, guarda os sapatinhos de cristal, corte suas tranças, desça da torre e marque uma consulta com um terapeuta. Agora. E, de preferência, não deixe pra segunda-feira. A partir de hoje coma aquelas deliciosas maçãs vermelhas, em vez do brigadeiro de colher.

terça-feira, 1 de março de 2011

Sono.

Eu acho que tenho algum tipo de problema. Araraquara é uma cidade que normalmente me dá sono. Muito sono e muita preguiça de levantar da cama. E hoje foi o primeiro dia em que eu realmente dormi desde quando voltei pra cá. Acho que foi de exaustão, por que nos ultimos 22 dias eu só rolei na cama. E quando dormia tinha pesadelos, ou acordava com dor nas costas, no pescoço no ombro. Há 22 dias não tenho uma noite completa de sono. Também não durmo por me sentir ansiosa, como se estivesse esperando alguma coisa acontecer. Acho que eu tinha expectativas demais desse ano e esqueci que se trata da minha vida e não da vida de Serena Van Der Woodsen. (NYC me deixou meio afetada e mais sonhadora que o normal.)
Não que o ano esteja ruim, pelo contrário, tá super bom. Ainda mais quando se compara com o desastre chamado 2010. Mas é fato que tudo estaria melhor se eu conseguisse dormir. Dormir mesmo, descansar sem sonhar com nada, nem com coisas boas. E acordar bem, disposta pra enfrentar o dia!
Eu acho ridículo dizer que eu preciso de férias. Fiquei dois meses no completo ócio e fechei com a viagem da minha vida. O que eu preciso é de força! Preciso de alguma coisa que me levante e me chacoalhe de manhã e me diga: "Bom dia, vai construir o seu futuro!". E tem que ser alguma coisa que fique do meu lado o dia todo, me empurrando, me chacoalhando e me animando muito, até de noite quando, exausta, eu caia na cama e durma que nem um bebê.
Se alguém encontrar a fórmula do bem-estar favor me ligar, ok?
Beijos!

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Analogia besta.


Eu tuitei a seguinte frase: "Acho que vai chover. Só acho, considerando que já ameaçou chuva uns 3 dias seguidos e nada. Mas dessa vez acho que São Pedro está falando sério."
Talvez São Pedro esteja mentindo de novo. Ele já me enganou antes. Deu todos os sinais que ia chover. Raios, trovões e muitas nuvens cinzas. E depois de tudo isso, nada de chuva! Da mesma forma que já me deu um céu cheio de estrelas e uma promessa de um maravilhoso dia seguinte, e quando acordei me deparei com uma tempestade.
E mesmo sabendo da possibilidade de hoje, com essa cara de chuva, acabar sendo mais uma noite muito quente, eu acho que São pedro tá falando sério. Que dessa vez vai chover!
Dessa vez, ele não vai mentir pra mim, nem me fazer acreditar em algo que tem tudo pra ser do jeito que eu imaginei e no último segundo mudar de idéia.
Eu já postei aqui que tenho fé nas pessoas, que elas podem sim mudar, se quiserem. Mas São Pedro faz isso a muito tempo e talvez a última coisa com que ele se importe é se alguém como eu se incomoda com o jeito que ele toma conta do clima.

sábado, 15 de janeiro de 2011

Eu tenho vontade...

...de vomitar. Cem por cento do tempo. O que é irônico, considerando o imenso buraco que eu sinto em algum lugar entre o estômago e o coração.

Um beijo pra quem entende.