quarta-feira, 31 de março de 2010

Tá faltando tempo pra você?


Sei que andei sumida, mas acontecimentos recentes merecem um post.

Reclamar é normal. Todo mundo reclama. Uns reclamam mais que os outros. É difícil alguém que se sinta 100% feliz com tudo, alguém que acorde as 7 da manhã com um sorriso na cara e diz "Bom dia passarinhos, o canto de vocês não me irrita nem um pouquinho e ir pra faculdade ver meus lindos amigos e minha querida professora de estatística também não!" É. Não acontece. Todo mundo reclama. E é pra reclamar mesmo, porque se a gente não luta pelas coisas que queremos e não achamos certas, quem vai?

Mas sempre tem aqueles que reclamam do calor, e quando passa, reclama do frio. Tem gente que reclama que tá dificil, quando facilitam, falam que tá fraco demais. E isso é normal. O fato é que reclamações acontecem e não há nada que se possa fazer pra mudar isso.

Porém há maneiras de resolver os problemas. Espaços são abertos para que isso aconteça. Então, que tal tentar resolver tudo com maturidade um pouco menos de hipocrisia, sem ter que levar pra Rainha da Inglaterra problemas pessoais e individuais como "Eu to sofrendo. Só estudo, não vou em festa, nem saio de casa e ninguém quer me comer" ?

Acredite ou não, aconteceram fatos semelhantes (apenas semelhantes) a esse nessa semana. Eu até poderia mandar a pessoa se virar, dizer uns palavrões bem sem vergonhas, ir embora com uma sensação de alívio. Mas eu acho que ia perder alguns contatos com isso, então eu vou ser um pouco mais simpática e já que queriam um conselheiro, vou dar sugestões para os problemas dessa(s) pessoa(s).

Se você só estuda é porque sem isso você não vai ser ninguém na vida e além disso foi você mesmo que escolheu estar onde está. Tem que estudar (muito) e não tem jeito.

Se você não sai é porque não quer. Ninguém na vida disse que você não pode se divertir. Vai beber, meu amigo! Juro que você vai se sentir melhor!

Se você não sai de casa é porque tá ocupado demais se preocupando com estudar e não sair. VAI BEBER, MEU AMIGO! É verdade, funciona! Aí, se você beber, vai querer sair de casa e até esquecer que sábado a noite é dia de estudar epidemiologia!

E se ninguém quer te comer... Beber também é uma soluçao. Faz assim: vá pra um bar, beba muito, conheça alguém bem interessante, faça um spring love bem gostoso e loucamente com essa pessoa a noite inteira e no dia seguinte você vai se sentir tão bem que nem do ar condicionado quebrado você vai reclamar mais.

Aí pode deixar que eu reclamo do ar condicionado, do aquecimento global e da sua falta de tempo. Afinal, sou um ser humano. Eu reclamo sim. E sinto calor! ;)


OBS.: Gostaria de ressaltar que tudo o que eu escrevo aqui, é apenas uma mera expressão dos meus pensamentos (ou parte deles) com uma pitada de humor e as vezes seriedade. Queria deixar claro que eu não tenho intensão, de forma alguma, ofender ninguém, fazer intriguinha, inferninho, chame como quiser. Quando eu quero ofender, fazer intriga ou inferninho eu não mando recados. Eu vou lá e faço.

Beijinhos!

domingo, 21 de março de 2010

Merda nenhuma.


Recebi elogios sobre o blog. E agora não tenho mais criatividade nenhuma para atender às expectativas dos meus novos leitores.

Escrevi e apaguei quatro ou mais textos antes desse e nenhum pareceu ser bom o suficiente. Não por que o assunto era ruim, mas por que nenhum me deu uma vontade absurda de escrever.

Eu lembro que isso era um problemão pra mim no cursinho. Eu odiava as aulas de redação, que me obrigavam a escrever sobre máscaras sociais e monumentos com significados subjetivos. Coisas que eu sinceramente achava chato, entediante. Porém eu tinha um caderno em casa só com coisas que eu gostava de escrever, com os assuntos pelos quais eu me interessava de verdade. Além de alguns dos meus segredinhos também ;) .

Sou uma pessoa muito direta, não gosto dessa história de entrelinhas, mensagem subliminar ou coisa do tipo. Pra mim ou é, ou não é. Ou tem, ou não tem. Daí um outro problema. Se eu for escrever tudo o que tá na minha cabeça, as pessoas vão se assustar e nunca mais voltam aqui. E não foi pra isso que eu fiz um blog, certo? Não sou nenhuma psicopata, mas tenho umas idéias meio polêmicas que minha mãe mandou eu guardar pra mim.

Sabe o que eu acho? Que tá faltando acontecimentos na minha vida. É muito mais fácil quando se pode escrever sobre experiências próprias, coias que já aconteceram e marcaram de alguma forma e são impactantes o suficiente pra virar texto. Só que meu ano tá um pouco monótono e essas coisas impactantes estão se tornando uma raridade pra mim.

Então hoje, e espero que só hoje, eu deixo vocês só com um pouco mais de expectativa e uma promessa de textos melhores.

Me perdoem e rezem por mais acontecimentos na minha vida.

Bjs.

terça-feira, 16 de março de 2010

Plágio

Esse texto é do blog Chuveiro Público. Tive que digitar ele inteiro de novo pq não pode copiar e colar no Blogger. Whatever, vale a pena, adorei super o texto.

A dor e o tédio

Um dia eu vou ter um namorado. Ele vai me apresentar pra família e dizer que eu sou a mulher da vida dele. Vai me levar no cinema, me dar flores e bombons. Vai ouvir as mesmas músicas e gostar dos mesmos filmes que eu. Vai fazer planos comigo e me jurar amor eterno. Ele vai me entediar.
Um dia vou entrar no bar e ele vai acender o meu cigarro e me oferecer uma bebida. Vai pedir meu telefone, mas não vai me ligar no dia seguinte. Ele também vai ser meu namorado. Vai chegar atrasado, desaparecer numa noite de sexta e desligar o celular. Vai voltar com mil desculpas esfarrapadas e eu vou acreditar em todas. Ele vai me deixar maluca!
Não é que eu goste de sofrer. É só que eu prefiro a dor ao tédio. Porque a dor, depois que passa, vira texto. E se não passa, a gente cutuca a ferida aberta e escreve mesmo assim.
As pessoas que eu deixei que me machucassem eram as mais importantes. As que me entediaram, nem com muito esforço teriam me machucado. Aqueles que bagunçaram minha vida, aqueles eu não me esqueço. Acho que esse é o meu problema, eu nunca baguncei a vida de ninguém, nunca machuquei ninguém, vai ver que eu sempre fui a menina boazinha que entediou as pessoas.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A metáfora do poker


A vida é como um jogo de poker. Se aposta de acordo com as probabilidades, sempre tendo em mente que você tem chances de ganhar e chances de perder. E sempre se deve estar preparado para os dois. Se ganhar, ótimo, junte suas vitórias e aposte de novo, com mais segurança porém nunca se esqueça que a derrota poderá vir uma hora. E se perder, não desista, não abaixe a cabeça. A vitória tardia pode até te trazer mais lucro. Apenas não se esqueça que a qualquer momento do jogo, o jogo pode virar, e que o all in nem sempre é a escolha certa.

(Essa metáfora foi originalmente criada por - como ele gosta que o chamem - "Julinho Loça, o terror das moça" e adaptada por mim, Isabella. :)

Bjs.

quinta-feira, 11 de março de 2010

Doidera. Palavras de uma blogueira bebada.



Sabe quando vc chega da balada e tudo o que fazia o maior sentido do universo, de repente não faz mais sentido nenhum?

Você para pra pensar em tudo o que aconteceu nas últimas horas e se arrepende de pelo menos alguma das coisas que fez.

Se lembra da hora em que estava sóbrio, que começou a beber, e que as loucuras ainda faziam sentido.

Depois a conversa fica séria, tipo coisa de dissertação: "Por que as pessoas não amadurecem?!". Tem gente que briga, tem gente que concorda. E no fim, todo mundo acredita que as pessoas precisam mesmo é de uns bons tapas.

E depois o assunto é sexo. Todo mundo faz, a qualquer hora, em qualquer lugar. Todo mundo está disposto a fazer qualquer tipo de loucura em prol do prazer. O sexo se banaliza e as frases que saem na conversa são do tipo pérolas: "Eu vou te comer, filho da puta!" ;)

Aí é a hora de chorar. Alguém conta uma história, daquelas de arrepiar todos os pelos. E todo mundo se emociona. Se não chora na hora, segura até a hora de chegar em casa, quando se deixa de lado todo o machismo. E chora. Como um bebê. Por que a história foi mesmo emocionante.

Chora por que a noite foi maravilhosa, você conseguiu viver em poucas horas, o que pessoas não vivem por muitos anos. Riu, conversou, dividiu com seus amigos as coisas que mais lhe importam e fazem toda a diferença.

Descobriu que em toda amizade, sempre tem um bêbado pra compartilhar os vários tipos de besteira.


Para os meus amigos que estavam comigo na noite mais gostosa da semana!

terça-feira, 9 de março de 2010

Coisa de menina.


Pensamento longe. Não ouvi uma só palavra durante toda a reunião. Estava tudo tão chato. Exceto pela imagem dele na minha cabeça, constante. "Então, até semana que vem!". Foi a única coisa que realmente fizera parte da minha atenção pela última hora.

Meu coração parou por um segundo. Depois disparou. Minhas mãos tremiam, enquanto guardavam aquele monte de papéis na pasta. "Quantos papéis! De onde eles vieram? Guarda logo!". Saí da sala correndo, atropelando duas ou três pessoas, mas não me desculpei. Não passou pela minha cabeça me desculpar. Nos corredores eu tentava olhar em todos os lugares, procurando, torcendo para achá-lo.

Na porta do elevador eu desisti. Ele já devia ter ido embora. E eu passaria mais tempo sem saber qual seria sua reação ao me ver pela primeira vez depois de... ontem.

Então a porta do elevador se abriu. Lá estava ele. Meu coração parou novamente, e só disparou quando eu percebi que estava completamente paralisada. Aí era hora de entrar no elevador e me por ao lado dele. Ele não disse nada, apenas sorriu enquanto a porta do elevador se fechava e eu me derretia inteira.