sexta-feira, 23 de setembro de 2011

Pop In Rio


Sou apaixonada por música. Sempre fui, desde que me lembro. E se minha mãe tivesse me colocado nas aulas de piano quando eu pedi, a chance de eu não estar fazendo medicina, mas sim alguma coisa relacionada com música é quase que 100%.
Eu consigo enxergar cada pedacinho da minha vida que a música foi uma influência positiva e ajudou a construir quem eu sou hoje. O jeito que eu me comporto, que eu falo, que eu me visto, que eu danço... inspirações musicais. De todos os estilos. Quando eu tinha uns 6 ou 7 anos, eu gostava de ouvir Spice Girls, É O Tchan, Phill Collins, Seal, Chopin e Tchaikovsky. Me ensinaram a ouvir todo tipo de música e a perceber que todas elas tem alguma coisa boa.
E no meio de tantos estilos, de tantos artistas muito bons, e encontrei o Pop. E aí eu me encontrei. Mesmo que no início eu não percebesse, o Pop foi me conquistando de uma forma que eu não consegui dizer não. Ou nem pensei em dizer não pois eu tinha 8 anos quando a Britney Spears começou cantar e me fez sua escrava, até hoje. Eu via todas aquelas mulheres lindas, com vozes maravilhosas e os homens que dançavam perfeitamente, e me faziam querer ser igual ou pelo menos parecida com qualquer um deles. Ou com um pouquinho de cada um deles.
Mais tarde, com uns 13 anos, me lembro de ficar vendo várias vezes o mesmo clipe pra tentar dançar igual a Jennifer Lopez, ou as Destiny's Child. E não parava, até conseguir!
Essa introdução toda foi para falar que, 1º: eu sou uma pessoa eclética. 2º: Ouço e procuro conhecer todo tipo de música antes de falar qualquer coisa de ruim ou de bom sobre algum artista. 3º: Eu tenho propriedade pra falar de Pop por que dentre todos os estilos musicais, é o que eu mais ouço, o que mais faz parte da minha vida e o que eu mais pesquiso e até estudo, de certa forma.
Tendo esclarecido essas questões, quero falar do Rock in Rio 2011. Não acho que o Rock in Rio desse ano seja uma palhaçada só porque nem todos os shows são de rock.
Eu vejo e entendo o RIR da seguinte forma, é uma celebração de música e não apenas do rock. O nome só ficou esse porque lá em 1985, na sua primeira edição, ERAM OS ANOS 80. Não preciso ficar explicando muito né? Mas a partir de 1995, quando os primeiros artistas do pop (como conhecemos hoje) estavam surgindo, e conquistando o mundo todo, era de se esperar que as coisas mudassem. E mudaram. E vão continuar mudando. Não é porque a Katy Perry, Rihanna, Shakira, Kesha e qualquer outro artista que não seja rock, vão se apresentar, que o valor do festival mudou.
O verdadeiro sentido da música é unir as pessoas. O conceito é respeitar o que o outro prefere por que afinal gosto é que nem... nariz, cada um tem o seu. Ninguém precisa amar a Beyoncé, mas precisa respeitá-la como a artista maravilhosa que ela é. Assim como Metallica, que eu não conheço muito, mas sei que se está lá, em um dos maiores festivais de música do planeta, é porque o som deles conquistou um número de pessoas grande o suficiente e é bom o suficiente para que eles pudessem se apresentar lá.

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