sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Sinceridade.

Se eu não bebesse minha vida seria menos complicada. Se eu não inventasse coisas imbecis quando bebo, eu estaria em menos problemas e teria mais soluções.
Tenho muito orgulho do meu eu sóbria. Mas sinceramente, não entendo meu eu afetado por substância alcoólica.
Numero 1: Eu não tenho limites. Nunca passei mal, mas seeeempre passo da conta.
Numero 2: Eu invento! Invento coisas, situações, sentimentos, TUDO!!! E pra uns e outros que podem vir a ler isso aqui, pode até parecer desculpa de criança arrependida. Mas não é desculpa. É a verdade. Certas coisas jamais seriam ditas por mim pela manhã por exemplo. E não por falta de coragem. Quem me conhece sabe que eu falo mesmo, tudo o que vem na cabeça. Mas tem muita coisa que eu nunca nem pensei antes que sai da minha boca em determinados momentos regados a álcool.
Numero 3: Eu esqueço por muito tempo e depois me lembro. E é isso que ferra comigo. Em vez de eu ter vergonha alheia de mim mesma só por um dia, isso se arrasta por uma semana conforme eu vou me lembrando de cada cagada.
Meu eu sob efeitos do álcool é catastrófico, vergonhoso, sem limites. O lado bom de esquecer de certas coisas é que no dia seguinte eu acredito que minha dignidade está intacta!
Sabe, se eu não bebesse com certeza não teria passado por muita coisa. Mas é que tem dias que dá vontade de me tacar num buraco, cobrir de terra até esquecerem do vexame. E dá vontade de não beber nunca mais.
Sendo sincera, eu preciso aprender a controlar meus impulsos. Aliás eu não, aquela retardada que aparece depois de uns copos de cerveja. Ela tem que controlar os impulsos e a língua porque só por Deus...
E ela, a louca que mora dentro de mim e resolve sair quando tá quase afogando de bebida já tá me enxendo, me tirando do sério. Ela tem que morrer. Agora.

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